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Quando você compra uma propriedade e faz um crédito imobiliário, também precisa considerar a documentação envolvida no processo. Nesse cenário, é fundamental saber o que é escritura de imóvel. Afinal, esse é um dos papéis exigidos para validar a transação de aquisição do bem.
A escritura de imóvel assegura que a propriedade está realmente em seu nome. Assim, evita transferências ilegais e até a aplicação de golpes, como a venda da propriedade para outras pessoas.
Neste post, vamos explicar tudo o que você precisa entender sobre a escritura, para que serve e a diferença entre outros documentos referentes a propriedades imobiliárias. Continue lendo!
A escritura de imóvel é um documento público que confirma o interesse de negociação de compra e venda de uma propriedade, como terreno, apartamento e casa. Oficializada em cartório, ela formaliza as obrigações para ambas as partes.
Toda vez que determinado imóvel é vendido, uma nova escritura pública deve ser realizada. Esse documento é uma validação jurídica do acordo firmado entre vendedor e comprador, necessário para efetivar a transferência do bem.
Caso a emissão não seja feita, você não poderá fazer o registro de imóvel — outra etapa importante em uma transação imobiliária.
A escritura de imóvel é solicitada ao cartório sempre que é feita uma transação de compra e venda no valor superior a 30 salários mínimos. Isso é o que determina o Código Civil.
Com exceção do financiamento imobiliário, no qual primeiro é feita a alienação fiduciária. Então, o que ocorre é a elaboração de um instrumento particular com a força de escritura pública.
Assim que o financiamento é quitado, é preciso solicitar a lavratura da escritura de imóvel. Para isso, você precisa apresentar ao cartório uma carta de quitação da alienação fiduciária, emitida pelo banco. Então, a matrícula é atualizada e o bem fica totalmente no seu nome.
Esse documento é fundamental para comprovar que a transação de compra e venda foi efetiva. Ou seja, garante que o bem passa a ser seu e que sua transferência foi executada. Por isso, é exigido para realizar o registro do imóvel.
Em outras palavras, você garante que o imóvel é seu com a elaboração da escritura (mas cuidado: essa garantia deve ser formalizada com o registro!). Isso evita a aplicação de golpes. Logo, a falta da emissão desse documento leva a riscos financeiros, já que você pode perder a quantia investida e ficar no prejuízo.
Ainda que os dois documentos sejam necessários para a compra e venda de um imóvel, suas finalidades são diferentes.
A escritura formaliza a operação que envolve o bem, é um instrumento que mostra que você pagou pelo imóvel. Por sua vez, o registro contempla todas as modificações feitas na propriedade. Portanto, registra quem é o novo dono, oficializando sua posse.
Para entender as diferenças, é preciso saber o que é averbação de escritura de imóvel, processo realizado diretamente na matrícula do imóvel. Ela consiste em um cadastro no Cartório de Registro de Imóveis (CRI) que contempla várias informações, como:
Portanto, ao averbar a escritura, a matrícula passa a conter as novas informações. Além disso, cada uma delas tem um número de identificação. Assim, cada novo registro feito é uma averbação de imóvel, já que esse é o processo de documentar de forma numérica e cronológica todas as alterações pelas quais o bem passa.
Dentro desse contexto, a escritura comprova a autenticidade legal da operação. Por sua vez, o registro imobiliário indica que a propriedade mudou de dono. Já a matrícula é necessária, em muitos casos, para fazer o registro e precisa ser atualizada para que você se torne, oficialmente, o novo titular do bem.
Para você ter acesso a esse instrumento, precisará comparecer ao Tabelionato de Notas, mais comumente chamado de cartório.
A escritura de imóvel pode ser realizada em qualquer tabelionato. No entanto, o registro deve ser executado na cidade de localização do bem.
Portanto, se o imóvel está situado em São Paulo (SP), a escritura pode ser feita em um tabelionato de Barueri. Porém, o registro deve ser feito na capital paulista.
O processo de emissão da escritura é feito no Tabelionato de Notas, com a consequente entrega das documentações do comprador e vendedor. Veja o que apresentar em cada um dos casos:
A partir disso, é só pagar as taxas cartorárias e o documento será devidamente emitido. Assim, você confirma a validade da transação e, depois, pode fazer a atualização da matrícula e o registro de imóvel.
Todas essas informações são necessárias para concluir o processo de emissão da escritura de um imóvel. Porém, as etapas acabam sendo substituídas no caso de financiamento, ainda mantendo a validade da transação de compra e venda.
Mais do que saber o que é a escritura de imóvel, é necessário conhecer os custos da escritura. O valor pago para a elaboração desse documento depende do local em que for emitido. De modo geral, o valor é tabelado por estado. Para saber qual o preço da escritura na sua região, é necessário entrar em contato com o cartório.
Além disso, lembre-se sempre de considerar os outros custos envolvidos na compra de um imóvel. Entre eles estão:
Ainda há casos em que a escritura pode ser gratuita. Essa condição é válida para famílias com renda de até 3 salários mínimos, por exemplo.
Após comprar um imóvel e realizar os procedimentos corretos para garantir sua propriedade, é hora de aproveitar! E você sabia que sua nova casa pode ajudar a conquistar outros sonhos? Conheça o crédito com garantia de imóvel do Banco Bari: o que é, como funciona e como solicitar esse tipo de empréstimo.
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