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Nanoempreendedor: entenda como funciona a nova categoria profissional do Brasil

30 JAN 25
Nanoempreendedor: entenda como funciona a nova categoria profissional do Brasil
Nanoempreendedor: entenda como funciona a nova categoria profissional do Brasil
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Com a recente reforma tributária no Brasil, um assunto dominou as manchetes dos principais portais de notícias do Brasil: o surgimento de uma nova categoria profissional, o nanoempreendedor.

Esta nova modalidade foi criada para atender pequenos trabalhadores autônomos e informais, e promete trazer vantagens tributárias e diminuir a burocracia para uma grande parcela da população brasileira.

Mas, afinal, o que é um nanoempreendedor? Quem se encaixa nesta nova categoria? Ao longo deste artigo, vamos entender melhor o conceito por trás da categoria, quem pode ser considerado nanoempreendedor, quais são seus benefícios e muito mais!.

O que é um nanoempreendedor?

O termo nanoempreendedor refere-se a profissionais autônomos que possuem uma renda mensal reduzida e que, antes da reforma tributária, estavam acostumados a atuar na informalidade. 

Essa nova categoria busca viabilizar a formalização desses trabalhadores, garantindo acesso a benefícios previdenciários e redução da carga tributária.

Na prática, o nanoempreendedor é uma versão ainda mais simplificada do microempreendedor individual (MEI), com requisitos específicos de faturamento e contribuição reduzida.

A criação dessa nova categoria reflete a necessidade de um regime tributário mais inclusivo, que atenda profissionais que antes estavam à margem da formalização por conta de altos impostos ou burocracia excessiva.

Quem pode ser um nanoempreendedor?

Para se enquadrar como nanoempreendedor, o trabalhador precisa atender a alguns requisitos. São eles:

  • Faturamento anual limitado: O teto de faturamento anual para o nanoempreendedor é fixado em R$ 40,5 mil por ano. Este valor representa 50% do teto de receita dos microempreendedores individuais,  que é de R$ 81 mil por ano.
  • Atuação individual: Apenas trabalhadores autônomos podem se registrar nesta categoria, e devem exercer por conta própria a função, sem possibilidade de contratação de funcionários. Em contrapartida, o MEI pode ter, no máximo, um funcionário registrado.
  • Atividade econômica: a categoria nanoempreendedor engloba pequenos prestadores de serviços, autônomos e trabalhadores informais que desejam se formalizar sem arcar com altos impostos.

 

Leia também: Como investir no próprio negócio?

Que tipos de profissionais podem se tornar nanoempreendedores?

Há uma vasta diversidade de profissionais autônomos que podem aderir ao nanoempreendedorismo, incluindo quem atua com artesanato, economia criativa, pequenos comércios e prestadores de serviços em geral.

 

Vamos deixar abaixo alguns exemplos de profissionais que podem se tornar nanoempreendedores – desde que respeitem os requisitos que listamos anterioremente:

 

Artesãos e criadores independentes
Pessoas que produzem e vendem artesanato, bijuterias, peças de decoração ou produtos personalizados em pequena escala.

 

Profissionais de serviços domésticos
Faxineiros, passadeiras, diaristas e cozinheiros que trabalham de forma autônoma sem vínculo empregatício.

 

Pequenos prestadores de serviços
Costureiros, sapateiros, chaveiros e técnicos de manutenção que atendem clientes individuais.

 

Vendedores informais e ambulantes
Quem vende comida caseira, doces, roupas ou outros produtos em feiras, praças e redes sociais.

 

Produtores de conteúdo digital
Criadores que monetizam pequenos perfis em redes sociais, escrevem blogs ou vendem cursos digitais.

 

Motoristas e entregadores independentes

motoristas e entregadores de aplicativos podem se tornar nanoempreendedores. Porém, como eles precisam lidar com custos operacionais elevados, têm condições diferenciadas: apenas 25% do faturamento bruto será considerado como receita para fins de enquadramento. A regra reconhece as particularidades econômicas dessas atividades

Benefícios em ser um nanoempreendedor

A formalização como nanoempreendedor traz diversos benefícios ao profissional que opta por sair da informalidade. Para começar, o processo de formalização será simplificado, reduzindo a burocracia e os custos administrativos. 

Outro ponto positivo é o acesso a benefícios previdenciários. Isso quer dizer que os profissionais poderão contribuir para a Previdência Social e, com isso, garantir direitos do INSS, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.

Com a formalização, aumenta a confiança. Tornar-se nanoempreendedor permite ao prestador de serviços emitir notas fiscais (o que não é obrigatório) e atuar de maneira regularizada, o que profissionaliza o atendimento e concede mais credibilidade ao profissional.

Além disso, a tributação é mais um ponto de interesse para o nanoempreendedor: esta nova categoria permite que trabalhadores autônomos tenham um modelo de tributação justo e compatível com sua realidade financeira. O nanoempreendedor pagará menos impostos do que o MEI ou outras categorias empresariais.

Leia também: DAS MEI: O que é e como emitir o boleto?

Diferenças entre nanoempreendedor e MEI

Embora o nanoempreendedorismo seja uma versão simplificada do MEI, existem diferenças importantes entre as categorias. Na tabela abaixo, condensamos as principais delas:

Característica

Nanoempreendedor

MEI

Faturamento anual máximo

R$ 40,5 mil

R$ 81 mil

Pode registrar funcionários

Não

SIm (no máximo 1)

Deve emitir NF

Não é obrigado

Sim, para vendas e empresas

Regime tributário

Simplificado exclusivo

Simples nacional

Leia também: O que é Simples Nacional e como funciona?

A diferença principal está na simplicidade e na menor carga tributária. O nanoempreendedor é voltado para pessoas que trabalham de forma autônoma com faturamento mais baixo, enquanto o MEI já permite um crescimento maior de escopo e da atividade econômica.

Leia também: Quais os documentos necessários para abrir um MEI?

O que podemos concluir?

Ainda é cedo para tirar conclusões, mas uma coisa é certa: o nanoempreendedorismo representa uma grande inovação no sistema tributário brasileiro, pois oferece uma oportunidade de formalização acessível para milhões de trabalhadores informais. 

Com um modelo simplificado, tributação reduzida e acesso a benefícios previdenciários, essa nova categoria pode transformar a realidade de muitos profissionais que antes estavam à margem da legalidade.

Se você é um trabalhador autônomo e busca formalização sem altos custos, fique atento às novidades sobre o nanoempreendedorismo. Essa pode ser uma excelente oportunidade para garantir a segurança financeira e previdenciária que você precisava.

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