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O Brasil está entre os países que mais utilizam ferramentas de inteligência artificial, segundo pesquisa feita pelo Google, em parceria com a Ipsos. Elas podem nos ajudar em diversas tarefas, inclusive na hora de cuidar das finanças pessoais.
Quer saber como uma IA pode lhe ajudar na organização financeira? Neste artigo, vamos trazer alguns exemplos simples e porque aplicá-los pode ser uma boa ideia para ganhar tempo com a automação de certos processos.
Mas, antes de qualquer coisa, é bom explicarmos o básico:
Finanças pessoais são um conjunto de práticas voltadas para administrar o próprio dinheiro de forma eficiente, considerando ganhos, gastos, investimentos e metas financeiras.
Trata-se de uma gestão individualizada que permite alcançar objetivos de curto, médio ou longo prazo por meio de um planejamento bem estruturado. Fazer uma viagem, por exemplo, pode ser um objetivo de médio prazo, enquanto a compra de um imóvel configura um objetivo de longo prazo - e, justamente por isso, demanda um controle das finanças pessoais mais consistente.
Leia também: Como controlar os gastos pessoais em 3 passos práticos
Quando você conhece suas receitas e despesas, torna-se mais fácil organizar a sua vida financeira. Com isso, você evita um quadro de endividamento, e pode não só alcançar seus objetivos, como também investir com segurança.
Além disso, uma boa organização financeira lhe permite ter uma reserva de emergência, fundamental para lidar com imprevistos e ter maior estabilidade em tempos de crise.
Esse cuidado financeiro não é restrito a grandes rendas: qualquer pessoa que lida com dinheiro precisa de algum nível de organização com suas finanças pessoais para não acabar se perdendo em dívidas e gastos supérfluos.
Leia também: Endividamento: como se livrar das dívidas acumuladas
Antes de entrarmos na automação proposta pelas inteligências artificiais, é fundamental adotarmos boas práticas de organização financeira se quisermos garantir uma boa gestão financeira
Aqui vão algumas dicas básicas, mas muito eficazes:
O primeiro passo é registrar todas as fontes de renda e despesas mensais. Você pode fazer isso em uma planilha ou em um aplicativo financeiro - muitos deles já integram recursos de IA para agilizar o processo.
Esse mapeamento inicial ajuda a visualizar onde você pode reduzir custos ou realocar recursos.
Leia também: Passo a passo para organizar as finanças
Quais são suas metas financeiras? Quer quitar suas dívidas, investir para a aposentadoria ou juntar dinheiro para adquirir um imóvel? Ao ter objetivos bem definidos, fica mais fácil priorizar despesas e cortar o que não é essencial para chegar aonde você deseja.
Como você vai se virar se tiver um problema de saúde, bater o carro ou perder sua principal fonte de renda? Nessas horas, é importante que você tenha uma reserva de emergência, para garantir o seu custo de vida em caso de imprevistos. A dica é: assim que receber seu salário, já separe o valor da reserva. Deixando para o final do mês, você pode acabar caindo em tentação e gastando.
Leia também: Um passo de cada vez: construa sua reserva de emergência
As finanças pessoais não são estáticas. O que funcionava há seis meses pode não ser mais adequado agora. Então, não tenha medo de reajustar a rota sempre que necessário, levando em conta mudanças que você teve na sua renda (ou nas suas despesas). Só lembre de não perder suas metas de vista: elas devem nortear seus ajustes para que você não se desvie dos seus objetivos.
Com a evolução da tecnologia, as ferramentas de Inteligência Artificial (IA) tornaram-se grandes aliadas em diversas atividades, inclusive na gestão das finanças pessoais.
Com o auxílio das ferramentas certas, você pode categorizar despesas, oferecer recomendações de investimento e até receber alertas sobre possíveis fraudes. A ideia é automatizar processos manuais e, com isso, economizar tempo e mitigar erros.
Leia também: Dicas de segurança contra fraudes financeiras
Leia também: Como evitar golpes digitais? Guia para se proteger on-line
Embora as ferramentas de IA sejam ótimas para automatizar tarefas, a decisão final é sempre sua. Analise as recomendações e verifique se elas fazem sentido para sua realidade e seu perfil de risco. Tenha em mente que a IA é sua aliada, mas não vai fazer a parte difícil por você (que é não gastar dinheiro).
Lembre-se que mesmo a IA mais avançada não substitui o senso crítico humano. Use as ferramentas adequadas como apoio, mas mantenha o hábito de verificar periodicamente suas movimentações e avaliar se as sugestões da IA são coerentes
Por fim, escolha aplicativos e plataformas confiáveis, que tenham políticas de privacidade claras e critérios de segurança robustos.
Leia também: Segurança digital Banco Bari: saiba quais cuidados adotamos
As ferramentas de IA representam um avanço significativo na forma como lidamos com as finanças pessoais. Com o auxílio delas, simplificamos tarefas, recebemos insights e até nos protegemos contra fraudes.
Porém, a tecnologia não dispensa os princípios básicos de organização financeira: mapear gastos, definir metas, criar uma reserva de emergência e revisar o orçamento periodicamente são atividades que nenhum robô vai fazer por você.
Ao unir um planejamento financeiro bem estruturado com as ferramentas de inteligência artificial certas, você aumenta suas chances de alcançar seus objetivos de forma mais segura. Mas lembre-se: quem cuida do seu patrimônio é você, e o seu bom senso vem em primeiro lugar.
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