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O endividamento é um problema que tira o sono de milhões de brasileiros. Sentir o peso das dívidas é uma experiência angustiante, agravada por outras questões socioeconômicas como o desemprego e o “nome sujo”.
Se você está tendo dificuldades para pagar suas contas, saiba que não está sozinho(a) nessa: a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de junho de 2024, organizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que 78,8% das famílias brasileiras estavam endividadas no período.
Neste artigo, você vai entender melhor o que é endividamento e quais as suas principais causas, os diferentes tipos de dívidas e, o mais importante, dicas e estratégias para sair do vermelho e recuperar o controle da sua vida financeira.
Antes de prosseguirmos, é importante entendermos o conceito de endividamento. Segundo o SPC Brasil, o endividamento existe quando há empréstimos em aberto e compras parceladas no cartão de crédito, assim como parcelas de empréstimos, financiamentos ou até mesmo boletos a pagar.
Mesmo que os pagamentos não estejam atrasados, todas estas contas são consideradas dívidas que, somadas, compõem o cenário de endividamento de uma pessoa, família ou empresa.
Vale destacar que o fato de estar endividado não necessariamente faz do indivíduo um inadimplente ou devedor. Se o consumidor parcela suas compras, mas se compromete com os pagamentos e realiza-os em dia, enquadra-se no chamado endividamento saudável, que é quando uma dívida é feita de forma consciente e planejada.
Quando, porém, as dívidas se acumulam de forma desordenada, comprometendo boa parte da renda e obrigando uma pessoa ou empresa a emprestar dinheiro, ou utilizar crédito para financiar suas compras, temos um cenário preocupante.
Se o endividamento for pedido a alguma instituição bancária, por exemplo, o processo, geralmente, envolve uma solicitação de valor, análise de crédito pelo credor, aprovação e assinatura de um contrato, para haver um acordo entre as partes a respeito das condições e prazo de pagamento.
Vale destacar que é importante usar o crédito com responsabilidade, entender os termos do contrato e fazer os pagamentos em dia para evitar problemas maiores, como inadimplência e o temido nome sujo.
Agora que sabemos o que é o endividamento, é importante entender melhor os principais meios por onde essas dívidas são criadas:
Leia também: Quais dívidas pagar primeiro? Veja 4 dicas na hora de quitar suas dívidas
Como vimos, o endividamento não é necessariamente algo ruim, uma vez que se faz necessário para cobrir despesas e imprevistos, ou viabilizar a aquisição de bens mais caros. O problema de fato aparece quando as dívidas não pagas se acumulam, os juros aumentam e tudo vira uma bola de neve.
Para não criar esse tipo de problema, o consumidor precisa ter bons hábitos de consumo, bem como disciplina e planejamento. Confira na sequência algumas dicas que vão ajudá-lo a ter um endividamento saudável:
Acompanhe suas receitas e despesas para entender para onde seu dinheiro está indo e identificar áreas em que você pode economizar, ou mesmo reorganizar suas prioridades.
Parece óbvio, mas controlar os gastos é essencial para não se endividar. Priorize suas necessidades e evite compras impulsivas. Sendo assim, antes de adquirir algo, se pergunte: “Isso realmente é necessário agora?”
Cartões de crédito e outras linhas de crédito são muito úteis, mas é importante que você use-as com consciência. Tente pagar o saldo total da fatura do cartão todos os meses para evitar cair nos juros rotativos.
Leia também: Como conseguir crédito em 5 dicas
Ter uma reserva financeira para imprevistos pode evitar que você precise recorrer a empréstimos em momentos de necessidade. Sua poupança não precisa ter milhares de reais do dia para noite. Para começar seu controle financeiro o importante é ter consistência: você pode guardar uma pequena quantidade por mês, e com isso, aumentar o valor da sua reserva de emergência com o tempo.
Se você quer fazer uma compra grande, como um carro ou uma casa, planeje-se com antecedência e economize para dar uma entrada substancial. Se possível, junte um montante a mais do que o valor da entrada, pois, provavelmente, precisará arcar também com documentos e outras despesas ocasionais nesses processos.
Empréstimos com juros altos e condições desfavoráveis, como o cheque especial, podem levar ao endividamento rapidamente. Então, use-os se for realmente necessário e pague o mais rápido possível para não gerar mais dívidas. Se precisar, busque uma saída com taxas menores, como o empréstimo com garantia de imóvel.
Se você já tem dívidas, tente renegociá-las com o credor para obter condições mais favoráveis. Fique de olho nos programas de quitação que, geralmente, os bancos e instituições como o Serasa fazem para ajudar as pessoas a finalizarem seus débitos e ficarem com o nome limpo.
A melhor forma de sair das dívidas é ter consciência dos seus gastos. Por isso, procure aprender sobre finanças, seja em cursos, artigos ou mentorias com profissionais da área, para tomar decisões mais embasadas sobre seu dinheiro e como usá-lo de forma mais proveitosa.
Leia também: Consolidação de dívidas: o que é, como e por que fazer
Como sair do endividamento? Essa é uma pergunta recorrente para quem se encontra nessa situação, que parece um grande desafio. Contudo, com planejamento e estratégias comprovadas para quitar dívidas, você pode melhorar sua vida financeira rapidamente e com segurança.
Confira a seguir, algumas dicas para sair das dívidas:
Este método envolve pagar a dívida com o menor saldo primeiro, enquanto mantém os pagamentos mínimos em suas outras pendências. Assim que a primeira conta for paga, você direciona o dinheiro para o próximo débito menor e continua esse ciclo até que todas as suas dívidas estejam quitadas.
Com esta técnica, você opta por pagar a dívida com taxa de juros mais alta primeiro. Isso pode gerar economia ao longo do tempo, pois você reduz a quantidade de juros que se acumula. E depois faz esse processo novamente até acabarem as contas.
Independente da estratégia, uma coisa é certa: você precisa priorizar as suas dívidas, e pagá-las de uma forma que faça sentido com as suas necessidades. Quem trabalha em casa, por exemplo, sabe que precisa de energia elétrica e internet para trabalhar. Neste cenário, estas contas devem ser priorizadas.
À primeira vista, isso pode parecer contraditório, mas a verdade é que utilizar um empréstimo para quitar dívidas pode ser uma estratégia interessante em algumas situações.
Por exemplo: se uma pessoa tem diversas dívidas, com diferentes prazos de pagamento e taxas de juros, a chance dela acabar não conseguindo pagar todas (ou mesmo esquecer de alguma) é grande.
Neste cenário, o empréstimo chega como um caminho para realizar a consolidação das dívidas. Ou seja, a pessoa troca diversas dívidas, por uma só, podendo inclusive ter juros mais baixos e prazo mais longo para a quitação, caso opte por uma modalidade como o empréstimo com garantia de imóvel, por exemplo.
Também conhecido como home equity, nesse método você utiliza um imóvel como garantia para obter um empréstimo com condições mais vantajosas.
Leia também: É possível usar um imóvel de terceiro para pedir empréstimo?
Com o empréstimo com garantia de imóvel do Bari, você terá menos juros e um prazo maior para pagar. Assim, você poderá reorganizar a sua vida financeira e se planejar para o futuro.
A linha de crédito com garantia de imóvel do Bari é sob medida: você pode solicitar de R$ 30 mil até R$ 5 milhões (o total varia de acordo com o valor do imóvel) e tem até 20 anos para quitar a dívida.
Nesta modalidade, você não recebe o dinheiro todo de uma vez, mas fica com um saldo pré-aprovado para usar como quiser. E o melhor: só paga juros pelo que for de fato utilizado, não pelo valor total do crédito.
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