O Banco

Para você

Para sua empresa

Blog

Parceiros

Empréstimo
/ Home Equity

A forma mais inteligente de conseguir o dinheiro que você precisa para obter capital de giro, ampliar o negócio e manter bom fluxo de caixa.

Saiba todos os detalhes
2ª via do boleto

Serviços ao mercado financeiro

Saiba mais
Educação financeira

Consolidação de dívidas: o que é, como e por que fazer

09 JUN 23
Consolidação de dívidas: o que é, como e por que fazer
COMPARTILHE

Em um cenário como o atual, de grande inadimplência, taxa Selic nas alturas e níveis preocupantes de desemprego, a consolidação de dívidas se mostra uma maneira inteligente de colocar as contas em dia. Acompanhe e entenda mais sobre essa solução. 

De acordo com a última Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada em maio pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 78,3% das famílias estavam endividadas em abril. Desse montante, 29,1% têm contas ou dívidas em atraso. São os chamados inadimplentes. Em entrevista ao portal Poder360, a economista da CNC, Izis Ferreira, afirmou que a dificuldade de sair da inadimplência se deve aos juros elevados, que pioram as despesas financeiras. 

Diante de um cenário como o descrito anteriormente, muitas pessoas enxergam na consolidação de dívidas uma forma de se verem livres da pilha de boletos e limparem o nome. É sobre isso que falaremos neste conteúdo. Continue lendo e descubra o que é consolidação de dívidas, como fazer e por que você deve ou não fazer. 

O que é consolidação de dívidas?

Consolidação de dívidas é um processo pelo qual um indivíduo ou uma empresa unifica várias dívidas caras e as troca por uma única dívida. Essa estratégia é uma etapa importante da portabilidade de dívida ou crédito e é comumente adotada com o objetivo de obter condições de pagamento mais favoráveis. Geralmente, as empresas que fazem consolidação de dívidas são bancos ou instituições financeiras.  

Na prática, elas oferecem empréstimos com taxas de juros mais amigáveis, ideais para quitar dívidas que têm tirando o seu sono. Ao consolidar as dívidas, você assume um novo débito. Porém, com condições mais atrativas em termos de prazo de pagamento e juros. É o famoso “trocar várias dívidas caras por uma mais barata”.

Por que fazer a consolidação de dívidas? 

A principal vantagem de optar pela consolidação de dívidas é simplificar as finanças e, com isso, facilitar o gerenciamento dos pagamentos. Isso significa que, em vez de lidar com várias dívidas e prazos de pagamento diferentes, você pode se preocupar apenas com uma. Isto é, um único pagamento mensal. 

Além disso, como mencionamos anteriormente, a consolidação de dívidas pode resultar em taxas de juros mais baixas, prazos de pagamento mais longos ou pagamentos mensais reduzidos. Isso tudo pode ajudar a aliviar a sua pressão financeira.

Consolidação de dívidas: como fazer? 

Existem várias formas de consolidar dívidas. Uma opção bastante comum é contratar um empréstimo. Sobre isso, há algumas possibilidades como o empréstimo pessoal ou com garantia. Independente da opção, o valor solicitado pode ser usado para pagar as dívidas existentes, dando origem a uma nova dívida única.  

É importante lembrar que a consolidação de dívidas não elimina o débito, pelo contrário. Os devedores ainda são responsáveis por pagar a nova dívida resultante da consolidação. Ou seja, essa estratégia deve ser usada para reorganizar e combinar as dívidas existentes.  

Portanto, é essencial considerar cuidadosamente os termos e condições da consolidação, bem como os custos associados, antes de decidir prosseguir com esse tipo de solução. É recomendado que se busque orientação financeira profissional para avaliar a viabilidade da consolidação de dívidas em cada caso específico. Confira, abaixo, o que levar em conta antes de consolidar dívidas.

O que levar em conta antes de consolidar dívidas? 

Existem vários fatores importantes que você deve levar em conta. Destacamos, a seguir, alguns pontos a considerar antes de optar pela dívida consolidada: 

  • Avalie sua situação financeira: faça uma análise completa da sua situação financeira. Liste todas as suas dívidas, especificando saldos, taxas de juros, prazos de pagamento e pagamentos mínimos mensais. Além disso, avalie sua capacidade atual de pagamento e determine se você pode lidar com um novo empréstimo resultante da consolidação.
  • Observe as taxas de juros: descubra as taxas de juros das suas dívidas existentes e compare com aquelas oferecidas para a consolidação. O objetivo é obter uma taxa de juros mais baixa para reduzir os custos totais da dívida. Certifique-se de entender se a taxa de juros é fixa ou variável, pois isso pode afetar seus pagamentos futuros.
  • Considere os custos da consolidação: além das taxas de juros, leve em conta as taxas ou custos associados à consolidação de dívidas. Por exemplo, alguns empréstimos podem ter taxas de originação, taxas de transferência de saldo ou encargos pré-pagos. Calcule se os benefícios financeiros da consolidação superam os custos envolvidos.
  • Avalie os termos de pagamento: analise os termos de pagamento da nova dívida. Verifique se o prazo de pagamento é adequado para você e se o pagamento mensal previsto está dentro do seu orçamento. Lembre-se de que prazos mais longos podem reduzir o valor dos pagamentos mensais, mas também podem aumentar os custos totais da dívida.
  • Entenda as consequências: a consolidação de dívidas pode ter implicações a longo prazo para a sua situação financeira. Por exemplo, se você consolidar dívidas de cartão de crédito e continuar usando os cartões, poderá acumular mais dívidas e piorar a situação. Certifique-se de entender as consequências e esteja comprometido a melhorar seus hábitos financeiros para evitar que seu problema hoje se torne uma bola de neve amanhã.
  • Procure orientação profissional: se puder, busque orientação de um profissional financeiro, como um consultor ou um planejador, que possa avaliar sua situação e fornecer conselhos personalizados com base nas suas circunstâncias individuais.

Qual a melhor opção para consolidar dívidas? 

Até aqui entendemos o que é, para que serve, como fazer e o que levar em conta antes de optar pela consolidação de dívidas. Agora, é necessário deixar claro que a melhor opção vai depender de uma série de fatores. O primeiro deles, como vimos antes, é entender se a portabilidade dessa dívida é ou não realmente vantajosa para você. 

Uma alternativa inteligente e acessível a muitas pessoas é o home equity, também chamado crédito com garantia de imóvel. A modalidade de empréstimo comum na Europa e nos Estados Unidos têm se tornado cada vez mais popular no Brasil. Isso porque combina juros baixos a um maior prazo para pagar. Em muitos casos, é possível parcelar o crédito em até 240 meses, o equivalente a 20 anos.  

Como a garantia da operação é um bem, neste caso, um imóvel, o banco consegue oferecer condições mais interessantes. Assim, é possível trocar várias dívidas caras por um parcelamento com taxas de juros a partir de 1,09% a.m. + IPCA e até 20 anos para pagar. Não parece um ótimo negócio? Faça agora mesmo uma simulação on-line de crédito com garantia de imóvel e descubra se esta opção está disponível para você.

Para saber mais: Como pagar dívidas altas ganhando pouco

Veja também

Este site usa cookies e outras tecnologias que ajudam a personalizar o conteúdo de acordo com nossaPolitica de Privacidade. Ao continuar navegando, você declara estar ciente dessas condições.