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Como administrar as dívidas de uma empresa de forma inteligente?

06 JUL 21
Como administrar as dívidas de uma empresa de forma inteligente?
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Saber administrar dívidas empresariais é sinônimo de ter uma gestão financeira eficiente. Isso aumenta a chance do seu negócio ter sucesso e expandir no médio ou longo prazo. A seguir, entenda mais sobre como administrar as dívidas de uma empresa.

Em meio a um cenário de dificuldades econômicas em todo o mundo, o Brasil não é exceção: o país tem hoje um alto número de empresas endividadas. Nesse caso, é essencial saber como administrar as dívidas de uma empresa e garantir que sua companhia sobreviva inclusive a situações de crise

Segundo a Serasa Experian, em setembro de 2022 30% das empresas brasileiras tinham dívidas. Em outras palavras, isso representa 6,3 milhões de pessoas jurídicas com as contas atrasadas. 

No total, débitos em aberto somam R$ 105,2 bilhões, sendo que cada negócio precisa pagar, em média, R$ 16.771,80 para os credores.

Muito desse cenário é derivado da crise gerada pela pandemia do coronavírus. Com o orçamento empresarial mais limitado, ter capital de giro ou folga no fluxo de caixa  tornaram-se  quase que artigos de luxo.

Porém, isso não significa que administrar as dívidas está fora da realidade. É possível criar um gerenciamento inteligente das contas corporativas em aberto. Veja como fazer isso para atingir os objetivos estratégicos organizacionais. Continue lendo!

Quais os principais motivos para ter dívidas empresariais?

A pesquisa da Serasa Experian citada anteriormente mostra que os principais motivos para as empresas estarem com débitos em aberto são: aumento da inadimplência de pessoas físicas e da taxa básica de juros, a Selic. 

No entanto, a falta de gestão financeira é outro problema que contribui com esse cenário. Entenda melhor esses pontos na sequência.

Inadimplência de pessoas físicas

Para começar a entender o cenário, é preciso saber a quantidade de endividados e inadimplentes no Brasil. Atualmente, há 64,25 milhões de pessoas negativadas no Brasil, segundo dados de setembro de 2022 do Serasa. Esse número também é um recorde.

Com isso, é normal que essas pessoas priorizem o pagamento de contas básicas, como supermercado, energia elétrica e água. O resultado é que as empresas deixam de receber esses pagamentos, que estavam previstos.

Essa situação leva a um desequilíbrio financeiro, já que a empresa deixa de receber e, consequentemente, de pagar despesas com insumos, manutenções e fornecedores. Nesse efeito dominó, o endividamento da pessoa física prejudica a pessoa jurídica, que também se vê endividada e no vermelho.

Além disso, outro desafio bastante comum, principalmente em empresas menores e familiares, é misturar o lucro da pessoa jurídica com as despesas da pessoa física. Não separar esses papéis também representa risco de confusão patrimonial. 

Aumento da Selic

A Selic ou taxa básica de juros é responsável por definir as cobranças em todas as operações de crédito realizadas no país. Portanto, quando ela aumenta, contratar um empréstimo ou financiamento se torna mais caro.

Isso é ainda mais evidente para pequenos e médios negócios. Afinal, eles têm menos condições financeiras e tendem a apresentar um relacionamento de crédito mais complicado justamente pelo seu porte.

Além disso, as empresas costumam utilizar empréstimos para antecipar os pagamentos dos clientes feitos no crédito. Assim, em vez de esperar até 30 dias para receber esse dinheiro, já conseguem obtê-lo na hora.

Esse procedimento é praticado especialmente nos casos de parcelamentos. Isso porque é possível receber a quantia à vista, em vez de aguardar por vários meses. O problema é que isso leva ao pagamento de juros. Portanto, a empresa não recebe o montante total, mas sim um valor que sofreu desconto.

Falta de gestão financeira

A falta de gestão financeira também pode gerar desequilíbrios de caixa. O descontrole nas contas faz com que se gaste de maneira pouco consciente, sem deixar capital para situações de imprevisto.

Neste caso, uma alternativa é contratar um empréstimo para quitar dívidas. Apesar dessa medida ser relevante em muitos casos, exige um bom planejamento financeiro. Caso contrário, tende a trazer mais dificuldades financeiras.

Essa questão é tão relevante que dados do IBGE mostram que 48% das empresas brasileiras fecham as portas no prazo de 3 anos. O motivo é, justamente, a falta de gestão financeira.

Além desses 3 principais pontos, outros fatores também contribuem para o endividamento das pessoas jurídicas. Entre eles estão:

  • Despesas de consumo acima do previsto;
  • Desconhecimento sobre o custo de produção, com consequente erro na precificação;
  • Erro na definição da margem de lucro;
  • Excesso de horas extras dos colaboradores.

Quais os principais riscos de uma empresa endividada?

 

Ilustração mostra uma pessoa utilizando um computador sentada em moedas e cercada por ícones que simbolizam dinheiro.
Administrar as dívidas de maneira inteligente pode ajudar a economizar dinheiro e atingir os objetivos financeiros

 

Diante dos endividamentos presentes em muitos negócios, é necessário conhecer os riscos que a pessoa jurídica está sujeita a enfrentar ao passar por dificuldades financeiras. Os principais são:

  • Redução da capacidade de crédito no mercado, com consequente piora das condições de contratação: há um risco maior ao conceder empréstimo ou financiamento para essa empresa;
  • Impossibilidade de realizar alterações contratuais no quadro societário devido às pendências financeiras e ao atraso no pagamento dos tributos;
  • Possibilidade de inadimplência com fornecedores e parceiros, gerando o pagamento de juros e multas;
  • Diminuição da lucratividade da empresa, já que é preciso pagar as dívidas primeiro.

O que fazer quando a empresa está com dívidas?

Quando a empresa está endividada, é preciso adotar ações para o controle das contas. Em primeiro lugar, elabore um bom planejamento financeiro e conte com a ajuda do plano de negócios para identificar oportunidades e realizar ajustes.

Além disso, organize o fluxo de caixa da empresa de forma correta. Isso implica conhecer as boas práticas e adotá-las para evitar problemas futuros, garantindo a sustentabilidade financeira da empresa.

Como organizar as dívidas da minha empresa?

Para saber como organizar as dívidas atrasadas, o ideal é focar na priorização: se você tem vários débitos em aberto, precisa saber quais deles são mais importantes.

Para isso, considere os impactos do débito em aberto na realização das atividades organizacionais.

Por exemplo, se a sua empresa deixa de pagar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), os produtos podem ficar retidos em outros estados nos postos de fiscalização. Portanto, vale a pena renegociar com o fornecedor antes de fazer a compra.

Além disso, busque pagar antes aquelas contas que são mais caras, isto é, têm maiores taxas de juros ou multas. Se for impossível, vale a pena “trocar” todas as suas dívidas por uma única dívida que apresente condições de pagamento mais amigáveis. Um exemplo é a linha de crédito com garantia de imóvel (LCGI).

Como tirar uma empresa do endividamento?

Após organizar as dívidas da empresa, identifique os credores e as taxas de juros. Com essas informações, é hora de definir a prioridade de pagamento. Veja como organizar as dívidas atrasadas e saiba até como recuperar uma empresa quase falida. 

Conheça o perfil da dívida

O primeiro passo é conhecer o tipo de dívida e identificar seu valor atualizado. As principais origens de dívidas são:

  • Cheque especial;
  • Cartão de crédito;
  • Fornecedores;
  • Parcelas atrasadas;
  • Tributos e impostos vencidos

Uma vez descoberta a origem da sua dívida, coloque-a em um levantamento detalhado e acrescente informações como o prazo, o valor das parcelas, a taxa de juros, a taxa de correção, os eventuais bens colocados em garantia etc.

Aqui, o que vale considerar é o Custo Efetivo Total (CET): ele traz a taxa de juros paga acrescida de encargos. Portanto, é uma informação essencial a saber em cada uma das dívidas existentes.

Conheça as causas do endividamento

Identificar as causas de endividamento evita executar os mesmos erros e gerar novas dívidas. Então, confira os principais motivos do endividamento, já citados, e também verifique outros problemas comuns. Por exemplo:

  • Mistura de gastos pessoais e empresariais. Esse princípio contábil nunca deve ser ultrapassado para evitar problemas no fluxo de caixa;
  • Capital de giro descontrolado;
  • Cenário econômico desfavorável, que pode retrair a demanda e levar a menos vendas.

Renegocie!

A partir das informações anteriores, você acaba por descobrir o maior valor de parcela que consegue pagar. Isso torna a renegociação das dívidas muito mais simples.

Na hora de renegociar, o objetivo deve ser alterar o perfil da dívida. Ou seja, você troca débitos mais caros e de curto prazo por outros com prazos de pagamento mais longos e taxas de juros menores. É possível agrupar todos os valores e trocar por apenas um, por exemplo.

Lembre-se de que isso depende do corte de gastos e da disciplina. Além disso, vale a pena revisar o planejamento tributário para identificar a possibilidade de recuperar créditos e obter mais benefícios.

Faça empréstimos mais inteligentes

Você já ouviu falar em endividamento saudável? De forma resumida, esse termo faz sentido quando você contrata um empréstimo ou financiamento para melhorar o negócio. Por exemplo, para expandir uma unidade, realizar determinado projeto etc.

Administrar um negócio e, consequentemente, suas dívidas também significa optar, na hora que precisar, por empréstimos mais inteligentes. Por exemplo:  solicitar uma linha de crédito para despesas de curto prazo, como pagar fornecedores perto do vencimento, não é uma boa decisão financeira.

Essa medida pode acabar pesando nas finanças corporativas, fazendo com que as dívidas se tornem uma grande bola de neve. Um caminho mais saudável e inteligente para qualquer negócio é pagar primeiro as faturas com juros mais baixos e negociar as próximas. 

Também evite as linhas de créditos com taxas muito altas. Na modalidade de crédito rotativo, por exemplo, os juros podem chegar a 300% ao ano. Felizmente, fá outras opções com juros bem mais baixos.

O crédito com garantia de imóvel, também chamado home equity, está ganhando força no Brasil. Com taxas acessíveis e possibilidade de pagamento com maior prazo, a opção pode ajudar a tirar a sua empresa do vermelho, se este for o seu caso.

Assim, você consegue administrar as dívidas da sua empresa de forma inteligente e ter um respiro nas contas. Sustentabilidade financeira é o foco do empréstimo com garantia de imóvel.

Conheça mais sobre essa modalidade de crédito acessando a página exclusiva de linha de crédito para pessoas jurídicas.

Conteúdo produzido em parceria com o Canal Meio.

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