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Investimentos corrigidos pela inflação: entenda por que você deve considerá-los

19 JUL 22
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Investimentos corrigidos pela inflação: entenda por que você deve considerá-los
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Os investimentos atrelados à inflação garantem um ganho real, que mantém o seu poder de compra. Por isso, são ideais para períodos de IPCA em alta. 

Quando você vai aplicar seu dinheiro para vê-lo se multiplicar, precisa pensar na rentabilidade. Nesse momento, vale a pena considerar os investimentos corrigidos pela inflação para garantir um ganho real.

Afinal, essa é a única categoria que assegura esse retorno acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Dessa forma, você tem certeza de que seu dinheiro está valendo mais com o passar do tempo.

Achou confuso? Neste post vamos explicar melhor como essa relação acontece e ajudar você a tomar a melhor decisão sobre onde investir. 

O que é inflação?

A inflação é a palavra utilizada para remeter ao aumento generalizado e persistente de preços em produtos e serviços. Portanto, na prática, quanto mais alta ela for, menos o seu dinheiro valerá.

O impacto é ainda maior se a remuneração salarial não acompanhar o movimento de alta na mesma proporção. Além disso, vale a pena destacar que se o aumento de preços for repentino, a inflação não se caracteriza.

No Brasil, esse fator é definido a partir do cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ele é divulgado pelo IBGE e é a referência para a maioria das instituições brasileiras.

No entanto, existem outros indicadores de inflação. Um deles é o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP–M), muito utilizado para o reajuste de aluguéis imobiliários.

Outra característica é que os cálculos de inflação são feitos com base em uma média ponderada. Portanto, cada valor tem um peso diferente. Além disso, são considerados os itens mais consumidos. Entre eles:

  • Alimentos;
  • Combustíveis;
  • Aluguéis;
  • Roupas.

Qual a relação entre inflação e investimentos?

Até aqui você viu como esse indicador interfere no seu bolso. Afinal, como o seu dinheiro vale menos, você perde poder de compra. No entanto, a inflação também afeta os investimentos e até mesmo impacta em algumas linhas de crédito. Nesse caso, de uma maneira positiva.

Vamos explicar. Toda vez que você aplica seu dinheiro, tem uma rentabilidade. Porém, ela nem sempre é real. O que isso significa? Na prática, haverá um ganho, mas ele só será verdadeiro se estiver acima da inflação. Caso contrário, ainda existe a perda do poder de compra.

Para entender melhor, lembre-se de tudo o que  você comprava no supermercado com R$ 100 nos anos 2000 e quanto adquire agora. O valor é o mesmo, mas a quantidade de produtos diminuiu de maneira significativa por causa do IPCA.

Essa situação pode ser verificada até em um período menor. Por exemplo, o preço da picanhasaltou  de R$ 43,99 para R$ 69,99 em apenas um ano, entre abril de 2020 e abril de 2021.

Essa diferença de valores faz com que muitas pessoas deixem de conseguir comprar. Afinal, o aumento não se restringiu a esse alimento.

Contudo, se a inflação é ruim para quem sofre esses efeitos negativos, ela pode ser positiva para quem investe. Isso porque garante esse ganho real. Ou seja, uma taxa a mais, que fica acima do IPCA.

Apesar de qualquer aplicação financeira poder oferecer essa rentabilidade verdadeira, apenas os investimentos corrigidos pela inflação trazem essa garantia. Isso porque eles oferecem um rendimento híbrido, ou seja, IPCA mais uma taxa anual.

Por exemplo, inflação mais 1,5% ao ano. Esse 1,5% é o percentual de ganho efetivamente auferido. Vale a pena observar que essa taxa é fixa. Portanto, independe de outros indicadores financeiros.

Quais são os investimentos influenciados pela inflação?

ilustração de duas pessoas mexendo em uma balança colocando e tirando dinheiro para equilibrá-la, representando a volatilidade causada por investimentos corrigidos pela inflação

Agora que você sabe o que é inflação, está na hora de conhecer as aplicações financeiras que garantem esse retorno superior ao IPCA. Existem várias alternativas. A seguir, apresentamos as principais.

Tesouro IPCA+

Este título do Tesouro Direto paga uma taxa fixa mais a variação do IPCA. Costuma ter um vencimento de longo prazo, mas pode ser resgatado antes do tempo. Porém, o saque sofre os efeitos da marcação a mercado quando feito de forma antecipada.

Isso significa que o Tesouro IPCA+ sofre oscilações diárias. Assim, na hora do resgate, você pode ganhar mais ou menos do que o previsto proporcionalmente para o tempo de aplicação financeira.

Por esse motivo, é pouco indicado fazer o resgate antecipado dos valores, já que você pode perder parte do retorno esperado.

CDB

O Certificado de Depósito Bancário é outro tipo de investimento corrigido pela inflação. É um título privado emitido por instituições financeiras a fim de custear parte das suas operações de crédito.

Ao investir no CDB indexado pela inflação, você garante o retorno real. Apesar disso, esse título é mais difícil de encontrar.

Ainda assim, vale a pena, já que o CDB é assegurado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Dessa forma, você tem uma proteção extra em caso de falência do emissor do título.

O cuidado com o CDB está relacionado à liquidez. Ou seja, a possibilidade de resgatar a qualquer momento ou aguardar até a data de vencimento.

Além disso, observe a carência, isto é, o período que deverá ser respeitado atéque seja impossível sacar o dinheiro antes da liquidez ser diária.

LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio são dois investimentos corrigidos pela inflação. Ambos correspondem a títulos privados emitidos por instituições financeiras e têm cobertura do FGC.

A diferença é que um deles custeia atividades imobiliárias e o outro, do agronegócio. A grande vantagem é que, apesar de serem de renda fixa, são isentos de Imposto de Renda (IR).

Para garantir que o rendimento esteja de acordo com o IPCA, é preciso verificar as características da Letra de Crédito. No entanto, essa é uma aplicação financeira de longo prazo e que costuma ter baixa liquidez.

Ou seja, é preciso esperar até o vencimento para resgatar a quantia investida. Além disso, o capital inicial necessário tende a ser mais alto.

Debêntures

Também são títulos privados, mas são emitidos por empresas. Os papéis costumam ter um vencimento longo. A rentabilidade geralmente é um pouco mais alta, porque há mais riscos. Isso porque não há a cobertura do FGC.

As debêntures indexadas pela inflação são as do tipo incentivado. O valor do investimento tende a ser mais acessível e, assim como LCI e LCA, há isenção de IR. No entanto, o prazo de vencimento é longo e a liquidez é baixa.

Ações

Algumas empresas que negociam suas ações na bolsa de valores também garantem proteção contra a inflação. Normalmente, são aquelas que trabalham com serviços básicos e consumo. Por exemplo, as de saneamento, energia elétrica e alimentação.

Fundos imobiliários

Esse é um investimento corrigido pela inflação, mas pelo indicador IGP-M. Isso porque o reajuste dos aluguéis é feito de acordo com esse índice — e, nesse caso, o investimento varia conforme o indexador.

A correção de valores nos contratos de aluguel é anual. Com isso, a aplicação financeira protege o capital e garante um ganho real. No entanto, toda operação lucrativa sofre a incidência de tributos.

Fundos de inflação

Esses fundos de investimento em renda fixa costumam acompanhar ou superar a inflação. A referência pode ser o IPCA ou o IMA-B — indexador que representa a performance de uma carteira teórica de títulos públicos Tesouro IPCA+.

ETFs de renda fixa

Os fundos de índice de renda fixa seguem os títulos públicos e privados indexados pela inflação. Há poucas opções no mercado e é feita a cobrança de taxa de administração. Por isso, nem sempre são a melhor alternativa. Ainda assim, é uma possibilidade. Apenas cuide com a liquidez, que é baixa.

No que investir com a inflação alta?

Em 2022, a inflação está em alta. Dados do IPCA-15 — considerado a prévia do indicador — de junho mostram que o acumulado de 12 meses já chega a 12,04%. Nesse cenário, é preciso saber onde investir para proteger o seu dinheiro.

Isso porque você pode aplicar em qualquer ativo. No entanto, se o retorno ficar abaixo de 12,04%, o rendimento será negativo. Explicando: você receberá o capital mais juros. Porém, o seu poder de compra estará menor. Ou seja, seu dinheiro não trabalhou para você.

Se ficar acima, há um ganho real. É o caso dos investimentos indexados pela taxa básica de juros, a Selic, ou pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Você terá uma rentabilidade superior à inflação.

No entanto, esses dois fatores dependem do resultado da Selic, que é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) a cada 45 dias. Em junho de 2022, está em 13,25%, conforme o Banco Central.

Então, o que fazer? Uma possibilidade é justamente investir nos ativos corrigidos pela Selic e pelo CDI, se a taxa básica de juros estiver acima do IPCA. Ou optar por ativos corrigidos pela inflação.

Por isso, o foco deve ser a diversificação dos investimentos. Essa é uma forma de potencializar o seu retorno e reduzir os riscos. Nesse cenário, as principais dicas para saber onde investir são:

  • Opte por investimentos vinculados ao CDI. Por exemplo, o Certificado de Depósito Bancário (CDB), especialmente se pagar acima de 100% do CDI. Assim, sua rentabilidade é ainda maior. Outra opção é a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) atrelada ao IPCA. Assim, o investimento é corrigido pela inflação e ainda paga uma taxa fixa. Busque opções que paguem por volta de 5% ao ano. Ainda tem o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), que segue o mesmo rendimento da LCI;
  • Tesouro IPCA+, quando o foco for longo prazo;
  • Fundos imobiliários de papel, que são aqueles vinculados a contratos de aluguel, em vez de ativos físicos;
  • Ações do setor de energia elétrica.

Como analisar o investimento com base na inflação?

Além de saber onde investir em um contexto de IPCA elevado, é importante ter informações claras sobre como escolher os investimentos corrigidos pela inflação. Seguem algumas dicas relevantes:

  • Considere o seu perfil de investidor. Para isso, faça o teste de suitability para entender o que deve ser feito;
  • Defina metas a serem cumpridas. Assim, você conseguirá analisar as alternativas de rentabilidade, prazo e liquidez;
  • Confira a relação entre risco e retorno. Afinal, o ideal é selecionar uma instituição financeira qualificada, mas que ainda pague bem;
  • Compare o retorno do investimento e da inflação para ter certeza de que terá um ganho real.

Ao seguir essas recomendações, você tem uma chance maior de obter bons resultados com os investimentos corrigidos pela inflação. Agora é só escolher a melhor instituição financeira para alcançar os seus objetivos.

É isso que deseja? Então, acesse o site do Banco Bari para conhecer todos os investimentos disponíveis. Há opções indexadas pela inflação e com uma boa rentabilidade. Aproveite!

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