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INSS: tudo que você precisa saber | Bariblog

28 AGO 25
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O Instituto Nacional do Seguro Social faz parte da vida de milhões de pessoas no Brasil. Segundo dados do Ministério da Previdência Social, o INSS conta, atualmente, com cerca de 23,5 milhões de pessoas aposentadas no país. Isso mostra a sua importância na economia e na vida da população.

Porém, quando o assunto é aposentadoria, benefícios, direitos e até acesso ao crédito em relação ao INSS, ainda existem muitas dúvidas. Se você quer entender para que serve o INSS, como ele funciona, como acessar online, entre outras informações, continue a leitura!

O que é INSS e para que serve?

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é o órgão responsável por receber as contribuições previdenciárias e pagar benefícios como aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, salário-maternidade e outros auxílios previstos por lei para os brasileiros e brasileiras.

De forma simples, ele funciona como um seguro: você contribui durante sua vida profissional e, em troca, garante uma rede de proteção financeira para momentos de necessidade ou para manter sua renda na aposentadoria.

Leia também: O que é seguro prestamista e para que serve?

Como funciona o INSS?

A operação do INSS é baseada no recolhimento mensal de contribuições, que formam o fundo previdenciário responsável pelo pagamento de todos os benefícios. Essa contribuição pode ser feita das seguintes formas:

  • Pessoas trabalhadoras com carteira assinada: o desconto é automático na folha de pagamento, com repasse feito pela empresa.
  • Pessoas autônomas, empresárias, microempreendedoras individuais (MEIs) e contribuintes facultativos (estudantes e domésticas): o pagamento deve ser feito manualmente, por meio da Guia da Previdência Social (GPS).

Todas as contribuições são registradas no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), que funciona como um extrato de toda a vida contributiva. Depois, é com base nesse histórico que o INSS irá calcular o valor da sua aposentadoria e de outros benefícios.

Como pagar o INSS por conta própria

Como mencionado, se você é uma pessoa autônoma, microempreendedora individual (MEI) ou deseja contribuir mesmo sem estar trabalhando (como contribuinte facultativo), e já se questionou: “como faço para pagar o INSS”? Saiba que é possível pagar por conta própria para manter a cobertura previdenciária e continuar acumulando tempo para a aposentadoria.

Para isso, basta seguir esse passo a passo:

  • 1° passo: acesse o site Meu INSS ou o aplicativo (disponível para AndroidiOS).
  • 2° passo: após fazer o login, gere a Guia da Previdência Social (GPS). Neste momento, não esqueça de escolher o código de pagamento correto conforme a sua categoria:
  • MEI: código 1910

  • Contribuinte individual (20% sobre o salário): código 1007

  • Contribuinte individual (11% sobre o salário mínimo — Plano Simplificado): código 1163

  • Facultativo (20% sobre o salário): código 1406

  • Facultativo (11% sobre o salário mínimo): código 1473

  • Facultativo de baixa renda (5% sobre o salário mínimo): código 1929

  • 4° passo: escolha o valor da contribuição. Para isso, considere que a contribuição mínima é calculada sobre o salário mínimo atual. Mas se você desejar, pode contribuir com valores maiores para aumentar o cálculo da aposentadoria.
  • 5° passo: por fim, pague o GPS em bancos, casas lotéricas ou via internet banking até o dia 15 do mês seguinte à competência (mês de referência da contribuição).

Leia também: Como as contas a pagar afetam a saúde financeira de uma empresa?

Regras gerais para se aposentar pelo INSS

A aposentadoria pelo INSS passou por mudanças importantes após a Reforma da Previdência. Hoje, existem dois cenários:

  • Quem começou a contribuir depois da reforma segue as regras novas.
  • Quem já contribuía antes da reforma pode se aposentar pelas chamadas “regras de transição”.

Novas regras para aposentadoria por idade

Se você começou a contribuir para o INSS a partir de 13 de novembro de 2019, a aposentadoria por idade funciona assim:

  • Homens: precisam ter 65 anos de idade e pelo menos 20 anos de contribuição.
  • Mulheres: precisam ter 62 anos de idade e pelo menos 15 anos de contribuição.

Como é calculado o valor da aposentadoria?

 O INSS faz a média de todos os salários que você contribuiu desde julho de 1994. Depois, aplica: 60% dessa média2% a mais para cada ano que passar do tempo mínimo de contribuição (20 anos para homens e 15 para mulheres).

Exemplo rápido: se um homem contribuiu por 25 anos, ele recebe: 60% + (2% × 5 anos extras) = 60% + 10% = 70% da média salarial.

Regras de transição para quem já contribuía antes da reforma

Se você já pagava INSS antes de novembro de 2019, pode se aposentar por 5 caminhos diferentes. A ideia é facilitar para quem já estava perto da aposentadoria:

1. Sistema de pontos

  • Soma sua idade + seu tempo de contribuição.
  • Em 2025, são exigidos 92 pontos para mulheres e 102 pontos para homens.

Exemplo: uma mulher com 58 anos e 34 anos de contribuição tem 92 pontos e já pode se aposentar por essa regra.

2. Idade mínima progressiva

  • A idade mínima vai aumentando 6 meses por ano até chegar às regras novas.
  • Em 2025, está assim:
    • Mulheres: 58 anos e 6 meses.
    • Homens: 63 anos e 6 meses.

3. Pedágio de 50%

  • Para quem estava a até 2 anos de se aposentar pelas regras antigas.
  • É preciso trabalhar o tempo que faltava + metade desse tempo.

Exemplo: se faltavam 2 anos, você precisa trabalhar 3 anos (2 + 1 ano extra).

4. Pedágio de 100%

  • Para homens com 60 anos e mulheres com 57 anos.
  • É preciso trabalhar o dobro do tempo que faltava antes da reforma.

Exemplo: se faltavam 3 anos, será preciso trabalhar 6 anos.

5. Aposentadoria por idade com transição

  • A idade mínima sobe gradualmente até chegar aos 65 anos para homens e 62 para mulheres.
  • O tempo de contribuição exigido continua sendo 15 anos para mulheres e 20 anos para homens.

Pontos importantes sobre as regras

Além de conhecer as regras, é fundamental garantir que todo o seu tempo de contribuição esteja corretamente registrado no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). 

Esse registro é o que o INSS usa para calcular se você já tem direito à aposentadoria e qual será o valor do benefício. Se houver períodos não registrados, isso pode atrasar ou até reduzir seu pagamento.

Outro ponto importante é que o INSS permite somar períodos de trabalho formal e autônomo — desde que todas as contribuições tenham sido feitas. Isso significa que quem já trabalhou com carteira assinada e também como autônomo(a) pode unificar os períodos para completar o tempo necessário.

Existem ainda casos em que é possível se aposentar mais cedo. Pessoas trabalhadoras que atuaram em condições insalubres ou perigosas, como exposição a produtos químicos ou atividades de risco, por exemplo, podem ter direito à aposentadoria especial, que exige menos tempo de contribuição.

Por fim, contar com um planejamento previdenciário faz toda a diferença. Esse serviço analisa sua situação atual e projeta o melhor momento e a melhor regra para se aposentar, ajudando a evitar perdas e garantindo um benefício mais vantajoso.

Leia também: Reforma Tributária — o que muda na prática com as novas regras

Meu INSS: o portal de serviços online

Se você está procurando por: “como consultar meu INSS?”; você pode fazer isso pela plataforma digital oficial do instituto, o Meu INSS, disponível também em aplicativo para Android ou iOS

Ela foi criada para facilitar o acesso da pessoa cidadã aos serviços e informações previdenciárias, reduzindo a necessidade de deslocamento até uma agência física. Por meio dele, você pode:

  1. Consultar o extrato de contribuição (CNIS): verifique todo o seu histórico de vínculos trabalhistas e recolhimentos feitos ao INSS.
  2. Simular aposentadoria: calcule quanto tempo falta para você se aposentar por idade ou tempo de contribuição, conforme as regras atuais.
  3. Solicitar benefícios: dê entrada no seu pedido de aposentadoria, auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), salário-maternidade, pensão por morte e outros benefícios.
  4. Agendar perícia médica: marque o dia e a hora da sua perícia, necessária para a concessão de benefícios por incapacidade.
  5. Acompanhar processos: verifique o andamento dos seus pedidos e saiba em que fase se encontram.
  6. Emitir extratos: gere extratos de pagamento do seu benefício, extratos para o Imposto de Renda e o extrato de empréstimo consignado.
  7. Atualizar dados cadastrais: altere seu endereço, telefone e e-mail de forma rápida e segura.
  8. Realizar prova de vida: em alguns casos, a comprovação de vida pode ser feita diretamente pelo aplicativo, por meio de biometria facial.
  9. Cumprir exigências: envie documentos que o INSS tenha solicitado para a análise do seu pedido.

Revisão da Vida Toda: o que é e quem tem direito

A Revisão da Vida Toda é um tipo de revisão de aposentadoria que pode beneficiar pessoas que começaram a contribuir para o INSS antes de julho de 1994 — data de implementação do Plano Real. 

O objetivo é garantir que pessoas trabalhadoras que tinham salários mais altos antes do Plano Real possam aumentar o valor do benefício, já que essas contribuições antigas, quando atualizadas, podem elevar a média salarial usada pelo INSS.

Mas, atenção: nem sempre a revisão é vantajosa. Em alguns casos, incluir as contribuições antigas pode até reduzir o valor do benefício, especialmente se os salários da época eram mais baixos. Por isso, é essencial fazer um cálculo prévio com uma pessoa profissional da contabilidade ou advocacia antes de entrar com o pedido.

O que é aposentadoria privada?

A aposentadoria privada é uma forma de investimento que serve para complementar a aposentadoria oferecida pelo INSS. Enquanto o INSS garante uma base, muitas vezes esse valor não é suficiente para manter o padrão de vida que a pessoa deseja após a aposentadoria.

Ela é oferecida por bancos, seguradoras e outras instituições financeiras, por meio de planos de previdência complementar, que podem ser de dois tipos principais: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

Além de aumentar o valor da sua renda mensal futura, a aposentadoria privada, quando feita com um bom planejamento previdenciário, também oferece mais flexibilidade: você pode escolher quanto quer investir, o prazo para começar a receber o benefício e até mesmo deixar recursos para herdeiros e herdeiras.

Empréstimo consignado INSS: como funciona essa linha de crédito do Banco Bari?

O empréstimo INSS é uma linha de crédito exclusiva para pessoas aposentadas e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social, que oferece uma forma prática e segura de obter recursos financeiros. 

Por conta da segurança do INSS, o empréstimo consignado desconta a parcela diretamente do benefício mensal, garantindo taxas de juros mais baixas e condições de pagamento facilitadas.

No Banco Bari, o empréstimo consignado INSS é oferecido com total transparência, segurança e agilidade, permitindo que você use esse recurso para realizar projetos pessoais, quitar dívidas ou enfrentar imprevistos sem comprometer seu orçamento mensal. Faça uma simulação agora mesmo!

Leia também: Empréstimo para aposentado — o que é e como funciona

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