Ter cuidado ao fazer um planejamento financeiro familiar é fundamental para manter as contas da casa em dia e viver com mais tranquilidade. Isso porque, com esse controle, você consegue organizar o orçamento, quitar dívidas, reformar o lar e até começar a investir ou se programar para fazer aquela viagem dos sonhos.
Mas, para o dinheiro render e durar até o fim do mês, todo mundo que mora junto precisa colaborar. E para ajudar a sua família neste processo, separamos 7 passos de como fazer um bom orçamento familiar, como controlar gastos e investir, além de outras informações essenciais. Acompanhe!
O planejamento financeiro familiar nada mais é do que uma forma de organizar e controlar os gastos da casa, para que o dinheiro seja usado de maneira mais consciente. A ideia é simples: entender quanto entra, quanto sai e como fazer esse equilíbrio funcionar a seu favor.
Porém, como colocar isso em prática? O primeiro passo é anotar tudo relacionado às finanças familiares: ganhos, despesas fixas, gastos variáveis e até aqueles pequenos custos que, no fim do mês, fazem diferença. Com essa visão mais clara, fica muito mais fácil de se planejar e até encontrar oportunidades para economizar.
Por isso, o planejamento financeiro vai além de apenas fazer contas — ele é, na verdade, uma ferramenta de educação financeira familiar. Quando todos entendem para onde o dinheiro está indo, começam a fazer escolhas mais responsáveis, o que pode ajudar (e muito!) no orçamento.
Leia também: Organização financeira: dicas para controlar gastos e alcançar objetivos
Para ficar claro, quando falamos em educação financeira, pessoal e familiar, estamos falando sobre aprender a lidar melhor com o dinheiro, além de conhecer os termos, regras e outros fatores que envolvem a saúde de um orçamento.
Por exemplo, no contexto da família, a educação financeira abrange conversar abertamente sobre dinheiro, alinhar os objetivos gerais, criar hábitos inteligentes, como economizar em contas da casa, poupar e até investir, sempre pensando no bem-estar de todos.
Se a sua família ainda não tem essa prática, nossa dica é começar explicando sobre os assuntos comuns de finanças, como: o que são taxas de juros, como o cartão de crédito funciona e qual a importância de fazer uma reserva de emergência.
Leia também: Educação financeira para jovens: 7 dicas simples e eficazes
Uma pesquisa recente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e parceiros, destacou que o descontrole do orçamento pessoal e familiar é uma das principais causas de inadimplência no país.
Isso porque, segundo o levantamento, 17% das pessoas apontaram a falta de controle financeiro como motivo para o atraso no pagamento de contas. Outros fatores incluem imprevistos relacionados à saúde e manutenção da casa (19%) e queda na renda (15%).
A partir dessas informações, é fácil entender como fazer um planejamento financeiro familiar evita o endividamento e faz com que diferentes famílias brasileiras alcancem seus objetivos financeiros de longo prazo.
Agora vamos entender, na prática, como planejar o orçamento familiar. E o primeiro passo é olhar para a sua realidade atual. Isso torna mais fácil manter o foco e a disciplina no dia a dia. Vale lembrar que a organização financeira é um processo contínuo: cuidar das finanças da família não é algo que se resolve de uma vez só, mas sim uma prática que exige constância e ajustes frequentes.
A seguir, confira os passos para montar seu planejamento financeiro familiar.
Como mencionamos, o primeiro passo é avaliar a sua situação atual com honestidade. Para facilitar esse acompanhamento, use uma planilha de orçamento ou um aplicativo de planejamento financeiro. Essas ferramentas ajudam a visualizar melhor os dados e identificar padrões de gastos. Independente de qual opção funcione melhor para você, o importante é registrar entradas e saídas regularmente.
Vale destacar que devem ser incluídas as contas de todos os valores, isso inclui desde compras grandes, como o financiamento de um carro, até gastos de um passeio no shopping, por exemplo.
Também é importante registrar todos os tipos de receita que a família ganha, isto é, o seu salário, algum valor extra que receba, aposentadoria e até o dinheiro que algum amigo devolveu de um empréstimo.
Leia também: Finanças pessoais: como as ferramentas de IA podem ajudar na organização financeira?
Depois de listar tudo, divida e classifique os gastos e ganhos. Isso te ajuda a entender onde está indo seu dinheiro. Algumas categorias importantes são:
Ao perceber que determinada categoria está pesando demais no orçamento, é hora de ligar o sinal de alerta e reavaliar os gastos.
Leia também: Tipos de custos e despesas: o que são e como organizar as finanças
Aqui entra uma etapa muito importante: estabelecer quanto você pode gastar em cada categoria. Para te ajudar, uma regra bem prática que você pode seguir é a 50-30-20. Veja como fica:
Dê uma olhada nas categorias que estão pesando no seu orçamento e pense em como pode economizar. Além do método 50-30-20, veja algumas dicas fáceis de colocar em prática:
É importante que todas as pessoas que moram na casa participem do planejamento financeiro familiar — isso inclui jovens e crianças. Converse, alinhe os objetivos e decidam juntos o que fazer com o dinheiro que será economizado. Pode ser uma viagem, a reforma da casa ou outro desejo que todos compartilham.
Apesar de ser uma tarefa para toda a família, é importante ter pelo menos uma pessoa responsável por acompanhar, organizar os registros e garantir que tudo esteja sob controle. Isso é muito importante para que as informações estejam sempre atualizadas.
Por mais que, às vezes, a família queira muito fazer uma viagem ou uma atividade diferente, a nossa dica é que a primeira coisa a se fazer com o dinheiro economizado seja quitar as dívidas, caso existam.
Depois disso, seu foco deve ser criar uma reserva de emergência, aquele dinheiro guardado para imprevistos com saúde, manutenções urgentes na casa, entre outras situações.
Caso você não saiba quanto dinheiro juntar para montar a sua reserva de emergência, confira a nossa orientação geral:
E para que esse dinheiro não fique parado em uma conta poupança sem render, você pode colocá-lo em investimentos seguros e de fácil acesso, como um CDB com liquidez diária.
Depois de um tempo, quando sua reserva estiver formada, neste momento sim é hora de aproveitar as economias com viagens e outros projetos, como opções de investimento mais vantajosas, LCI e CRI.
Leia também: Entenda a diferença entre CDB e LCI e qual o melhor investimento hoje
Neste artigo, vimos que organizar o orçamento familiar é entender sua realidade, anotar ganhos e gastos, definir prioridades, cortar excessos e criar metas junto com a família. Assim, você se mantém no controle, cria uma reserva de emergência, evita dívidas acumuladas e começa a realizar os sonhos de todos.
E, depois que seu orçamento estiver em dia e você quiser começar a se tornar uma pessoa investidora, lembre-se que o Banco Bari possui diversos tipos de investimentos para diferentes perfis.
Para conhecer nossas soluções, acesse a área de Investimentos do Banco Bari e saiba mais!
Este site usa cookies e outras tecnologias que ajudam a personalizar o conteúdo de acordo com nossaPolitica de Privacidade. Ao continuar navegando, você declara estar ciente dessas condições.