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Entenda o que é fluxo de caixa e como fazê-lo

02 DEZ 21
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Entenda o que é fluxo de caixa e como fazê-lo
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Todo empreendedor, do pequeno ao grande negócio, deve saber o que é fluxo de caixa, um movimento fundamental para a sustentabilidade financeira da empresa. Por meio dessa ferramenta gerencial, é possível entender a movimentação de todo o dinheiro relacionado ao negócio, além de facilitar a projeção de investimentos e de contratação de empréstimos.

Você entende exatamente o que é o que entra no fluxo de caixa? Em um primeiro momento é importante entender que o fluxo de caixa apresenta todas as receitas e as despesas do período. Mais além, também pode mostrar previsões para as próximas semanas e meses. Dessa forma, é possível se preparar para evitar as dificuldades.

A questão é que, para entender o que é fluxo de caixa e como funciona, é preciso conhecer sua estrutura, características principais e seus diferentes tipos. Assim, fica mais fácil desenvolvê-lo da maneira correta. Além disso, você evita que erros e retrabalhos possam prejudicar o funcionamento do seu negócio.

Continue lendo e saiba o que é o fluxo de caixa de uma empresa. Confira.

O que é fluxo de caixa e como ele funciona?

Fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira. Ele controla todas as movimentações financeiras de determinado período. Por isso, permite acompanhá-las e verificar como está a relação entre contas a pagar e contas a receber.

A partir da visão proporcionada por esse instrumento gerencial, é possível identificar sobras e faltas no caixa. Ou seja, se a sua empresa tem capital suficiente para arcar com os compromissos assumidos ou se precisará solicitar um empréstimo ou financiamento, por exemplo.

Em outras palavras, quando você entende o que é fluxo de caixa e passa a gerenciá-lo de forma correta, fica mais fácil para a empresa planejar suas ações futuras, inclusive investimentos. Isso facilita, ainda, o acompanhamento da performance das medidas já adotadas.

Para garantir a eficiência do fluxo de caixa, é preciso fazer o registro de diversos valores. São estes:

  • Recebimentos: vendas à vista e a prazo em dinheiro, cheques, cartões, duplicatas e mais;
  • Pagamentos: compras à vista e a prazo, pagamentos de despesas e duplicatas, entre outros;
  • Previsões: recebimentos e pagamentos que devem ocorrer no futuro, em um período de 3 meses ou mais.

Portanto, são incluídas todas as contas a pagar e a receber, vendas, despesas, saldos e aplicações. O controle deve ser feito de forma diária, mas também pode ser realizado de maneira semanal, quinzenal ou mensal. Tudo depende do contexto da sua empresa e dos objetivos a serem alcançados.

Inclusive, esse aspecto diferencia o fluxo do controle de caixa. O primeiro é mais abrangente. Ele considera todas as entradas e saídas de dinheiro de um período futuro. Por esse motivo, contribui para um bom planejamento do negócio. Ajuda, por exemplo, a definir o melhor momento para fazer um investimento.

Por sua vez, o controle de caixa apresenta apenas as movimentações financeiras. Com isso, mostra somente o saldo atual, sem se preocupar com os períodos seguintes.

Tipos de fluxo de caixa

Apesar de ser claro o que é fluxo de caixa, existem diferentes tipos. Cada um deles tem uma função e detalha aspectos diferentes da sustentabilidade financeira da empresa. Veja o conceito de cada alternativa.

O que é fluxo de caixa operacional?

Fluxo de caixa operacional é aquele que considera as movimentações relacionadas às operações necessárias à manutenção do negócio. Por isso, deixa de contabilizar juros, impostos e investimentos. Por outro lado, analisa pagamentos e recebimentos essenciais. Por exemplo:

  • Pagamento de salários;
  • Estoque;
  • Contas.

Devido à sua simplicidade, é mais indicado para empresas pequenas.

O que é fluxo de caixa projetado

O fluxo de caixa projetado considera valores já inseridos na planilha de fluxo de caixa para prever movimentações futuras. Com esse controle, é possível identificar a necessidade de recursos para arcar com um possível compromisso financeiro, por exemplo. Assim, imprevistos são evitados, e investimentos podem ser planejados.

O que é fluxo de caixa livre

O fluxo de caixa livre mensura a capacidade da empresa em gerar lucro em curto, médio ou longo prazo. Por isso, mostra se há recursos sobrando ou se será necessário fazer um empréstimo ou financiamento.

Para entender o que é fluxo de caixa líquido, como também é chamado, é preciso saber que esse resultado mostra o saldo atual comparado ao fluxo de caixa operacional. Portanto, após a dedução de empréstimos e pagamentos de dívidas. Para chegar a esse índice, são usados dois relatórios:

  • Um projeta os resultados pelo período de 60 a 90 dias;
  • Outro considera o prazo de 2 a 5 anos.

Assim, você sabe se há um fluxo de caixa positivo, que indica superávit, ou negativo, que representa déficit.

O que é fluxo de caixa descontado

O fluxo de caixa descontado calcula o valor de uma empresa. É mais utilizado em transações de compra e venda do negócio e para a captação de investidores. Para isso, considera-se a projeção do fluxo de caixa futuro, mas se subtraem os valores de possíveis riscos do investimento.

O que é fluxo de caixa incremental

O fluxo de caixa incremental avalia o resultado conquistado pela empresa quando ela assume um projeto novo. Por isso, é preciso comparar o fluxo de caixa projetado, adotando e desconsiderando a iniciativa. Da mesma forma, considera-se como a aceitação da empreitada impacta outros setores da empresa.

O que é fluxo de caixa direto e indireto

O fluxo de caixa direto é formado tanto pelos pagamentos quanto pelos recebimentos. Ele traz os resultados brutos a partir do regime de caixa. Ou seja, os valores são contabilizados no momento em que acontecem.

Assim, em uma compra a prazo, o valor da parcela é inserido somente quando o pagamento for realizado. Por exemplo, o total foi de R$ 2 mil pagos em duas parcelas de R$ 1 mil. Em 30 dias, a primeira metade é contabilizada no fluxo de caixa. O restante entra somente daqui a 60 dias.

Para chegar a esses valores, é preciso anotar as movimentações de entrada e saída disponíveis no Balanço Patrimonial. Ele também adota alguns dados da Demonstração de Resultados do Exercício (DRE).

Por sua vez, o fluxo de caixa indireto busca analisar as oscilações que ocorreram em determinado período. Normalmente, o ano fiscal. A partir disso, são feitos ajustes para medir parte do lucro líquido. Assim, é possível saber quanto de capital circulou pelo caixa.

Da mesma forma que o direto, considera atividades de investimentos, financeira e operacional. Ele é bastante usado para avaliar:

  • Capacidade de honrar os compromissos gerados com a operação;
  • Potencial de geração de caixa;
  • Possibilidade de converter o lucro em dinheiro em espécie;
  • Efeitos dos investimentos e dos financiamentos na lucratividade do negócio.

O que é capital de giro?

Além de entender o que é fluxo de caixa, vale a pena saber sua diferença para o capital de giro. O primeiro mostra a projeção de receitas e despesas em um período. Já o segundo avalia a capacidade da empresa de pagar suas dívidas.

Ou seja, o capital de giro é o montante necessário para o funcionamento da empresa. Ele deve estar disponível para ser utilizado quando necessário. Por isso, deve existir desde o início das atividades.

Como se faz o fluxo de caixa?

Basicamente, o fluxo de caixa pode ser realizado da seguinte forma:

  • As entradas e saídas são anotadas;
  • O saldo é analisado, tanto do período atual quanto dos futuros;
  • Os pagamentos e os recebimentos futuros são projetados;
  • A situação deficitária exige tomadas de decisão sobre a necessidade de obter capital de giro por meio de empréstimos e financiamentos. Se o resultado for superavitário, investimentos e aplicações de recursos podem ser realizados.

Agora, veja algumas dicas para aplicar esse instrumento gerencial ao seu negócio.

  • Identifique os gastos. Anote todos eles, inclusive os custos fixos e variáveis.
  • Confira o montante disponível em caixa. Ele vai demonstrar a situação financeira atual. Por isso, calcule os recebimentos, subtraia os pagamentos e considere os que possivelmente surgirão, por exemplo, fundos de investimentos.
  • Controle as contas a pagar e a receber. Mantenha todos os valores corretos para evitar o chamado descasamento de caixa, ou seja, um desequilíbrio entre pagamentos e recebimentos.
  • Pague todas as contas em dia para evitar juros e multas. O próprio processo do fluxo de caixa ajudará a evitar esses desperdícios.
  • Monitore a inadimplência dos clientes. Aplique a régua de cobrança para evitar a situação, que também leva ao descasamento de caixa.
  • Faça a conciliação bancária. Essa prática consiste em verificar se o dinheiro das contas bancárias condiz com os registros da empresa sobre contas a pagar e a receber.
  • Nunca misture contas pessoais e empresariais. O fluxo de caixa exige uma separação total para evitar que o dinheiro do negócio seja utilizado para gastos dos sócios.
  • Elabore um bom planejamento financeiro a partir dos dados obtidos no fluxo de caixa. Assim, é possível evitar surpresas.
  • Conte com ferramentas adequadas. Um software de gestão empresarial (ERP) ajudará a manter todos os valores em dia e automatizar a inserção de dados.
  • Contabilize todos os dados de acordo com o regime de caixa. Assim, é possível analisar os dados com mais precisão.

Até aqui você entendeu o que é fluxo de caixa e como colocá-lo em prática. No entanto, as boas práticas devem continuar. É dessa forma que você garante a sustentabilidade financeira da sua empresa.

Então, que tal ver mais dicas para ajudar seu negócio a crescer? Veja como criar e colocar em prática um planejamento financeiro empresarial.

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