No Brasil, onde o endividamento atinge milhões de pessoas, não é raro deixar algumas contas vencerem e seguir em frente tentando equilibrar as finanças. Mas, quando o tempo passa e aquela dívida “some” dos registros, surge a dúvida: vale a pena pagar dívida caducada?
Mesmo que a dívida deixe de aparecer no seu CPF após um determinado período, ela não desaparece por completo. Pior: ela ainda pode dificultar seu acesso a crédito, impactar seu rating bancário, e muito mais.
Entender como funcionam as dívidas caducadas, quais são os riscos de ignorá-las e em que casos vale a pena quitá-las é essencial para tomar decisões conscientes e, quem sabe, recuperar o score de crédito e conseguir limpar o nome sujo de uma vez por todas. E se você tinha essas dúvidas, veio ao lugar certo, pois, neste artigo, vamos nos aprofundar em tudo sobre o tema!
Uma dívida é considerada “caducada” quando ultrapassa cinco anos desde a data de vencimento sem que o credor tenha tomado medidas judiciais para a cobrança. Após esse período, o nome do devedor deixa de constar nos cadastros de inadimplência dos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC. No entanto, a dívida em si ainda existe, ou seja, não é perdoada nem extinta.
O prazo de cinco anos está previsto no Código de Defesa do Consumidor e na legislação civil brasileira. Ele representa o tempo máximo que a empresa credora tem para incluir ou manter o nome do devedor negativado, mas não impede que ela continue tentando cobrar o valor devido de forma extrajudicial.
Embora o nome do consumidor seja retirado dos cadastros restritivos após cinco anos, a dívida caducada continua podendo afetar a vida financeira de diversas maneiras. Veja como:
Esses efeitos reforçam que, mesmo após caducar, uma dívida não deve ser simplesmente ignorada.
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A resposta depende da situação financeira de cada pessoa e dos objetivos que ela tem. Em muitos casos, sim, vale a pena pagar dívida caducada, principalmente se houver intenção de voltar a usar crédito com frequência, contratar empréstimos, fazer financiamentos ou manter um bom relacionamento com o sistema financeiro.
Quitar a dívida, mesmo após o vencimento do prazo de prescrição da negativação, pode trazer benefícios muito relevantes, a começar pela reconstrução do histórico de bom pagador. Com isso, o cliente consegue a reabertura de sua situação de crédito com a instituição financeira, o que resulta em uma melhor avaliação em análises internas de risco.
Além disso, credores costumam oferecer condições mais atrativas para quitação de dívidas antigas, como descontos significativos, parcelamentos facilitados ou até possibilidade de renegociação via plataformas como Serasa Limpa Nome.
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Uma dúvida comum é se pagar uma dívida caducada pode reativar a negativação do CPF. A resposta é não: após cinco anos, a dívida não pode ser reinscrita nos órgãos de proteção ao crédito. O pagamento também não “renova” o prazo de prescrição.
No entanto, é importante exigir um acordo formal por escrito e, após o pagamento, o comprovante de quitação. Dessa forma, você garante que não haverá cobranças indevidas no futuro, e diminui a chance de futuros problemas relacionados a uma dívida antiga.
Mesmo que a dívida caducada não gere negativação ativa, ela ainda pode influenciar o score de crédito, que é a pontuação que indica o risco de inadimplência de uma pessoa.
Isso acontece porque o score considera o histórico completo do consumidor, incluindo eventuais registros antigos, comportamento de pagamento e relacionamento com instituições financeiras e com o mercado como um todo.
Portanto, quitar uma dívida caducada também pode contribuir para melhorar seu score de crédito com o tempo – desde que acompanhada de outras boas práticas financeiras, como manter as contas em dia e evitar um quadro de inadimplência.
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Se você decidiu quitar uma dívida antiga, o primeiro passo é entrar em contato com a instituição credora ou utilizar plataformas de negociação online confiáveis. Verifique se a empresa ainda tem o direito de cobrar a dívida (ou se ela foi vendida para uma empresa de cobrança terceirizada) e analise com atenção as condições oferecidas.
Em alguns casos, é possível conseguir descontos significativos, principalmente em campanhas de renegociação organizadas por instituições como o Serasa. Antes de fechar o acordo, avalie se as parcelas cabem no seu orçamento atual para evitar uma nova inadimplência.
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Pagar uma dívida caducada é, na maioria das vezes, uma atitude responsável e estratégica. Mesmo após cinco anos, quando a negativação deixa de aparecer nos cadastros de inadimplentes, os efeitos dessa pendência ainda podem impactar seu acesso a crédito e seu relacionamento com o sistema financeiro.
Quitar esse tipo de dívida demonstra compromisso com a saúde financeira e pode ajudar a recuperar a confiança dos bancos e instituições. Mas, se o valor da dívida for alto ou se houver outras pendências acumuladas, vale considerar alternativas que facilitem esse processo.
Uma dessas alternativas é o empréstimo com garantia de imóvel. Com ele, você utiliza um imóvel como garantia para obter crédito com taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento mais longos. Com isso, você pode, por exemplo, unificar as suas dívidas, ou seja, trocar todos os seus boletos por um só, com condições melhores.
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