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Educação financeira

A importância da educação financeira infantil

20 JAN 25
A importância da educação financeira infantilEducação financeira
A importância da educação financeira infantil
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Você sabia que muitos dos nossos hábitos financeiros são moldados na infância? Aquela dificuldade em poupar, o impulso por compras desnecessárias ou até mesmo o medo de investir, podem ter raízes em como aprendemos a lidar com dinheiro.

Por isso, começar cedo é essencial! E se você é uma pessoa adulta que deseja que seus filhos ou filhas tenham boa educação financeira, continue a leitura deste artigo e entenda qual a importância da educação financeira para crianças.

O que é educação financeira infantil?

Educação financeira infantil é o processo de ensinar as crianças a lidar com o dinheiro de forma responsável. Elas aprendem a entender o valor do dinheiro, a importância de poupar, a diferença entre necessidades e desejos, e como fazer escolhas mais inteligentes na hora de gastar.

Com a educação financeira, as crianças desenvolvem habilidades essenciais para a vida, como planejamentoorganização, além de aprenderem a tomar decisões conscientes sobre como usar seus recursos — o que ajuda a torná-las pessoas adultas financeiramente responsáveis, que possam lidar com o endividamento e consigam se planejar para criar uma reserva de emergência no futuro, por exemplo.

Por que a educação financeira é importante?

A educação financeira para crianças é como plantar uma semente que vai gerar frutos por toda a vida. Isso porque esse ensinamento permite que elas compreendam o valor do dinheiro e como usá-lo com sabedoria, desenvolvendo hábitos mais conscientes de consumo.  

Com ela, as crianças também aprendem a poupar para comprar brinquedos ou objetos que almejam, a definir metas e a planejar o futuro, o que ajuda a construir uma relação mais saudável com as finanças e garantir uma vida adulta mais segura e independente.  

Leia também: Estabilidade financeira: o que é e como conseguir?

Educação financeira nas escolas

Nas escolas públicas brasileiras, a educação financeira para as crianças ainda está engatinhando, uma vez que, infelizmente, essa não é uma disciplina fixa na grade dos alunos e alunas, como Português ou História.

Por conta disso, atualmente a educação financeira infantil funciona de forma transversal, ou seja, é citada em diferentes disciplinas do currículo, como matemática, geografia e ciências, mas não há um conteúdo aprofundado sobre o tema.

Dentre os motivos importantes sobre ter o ensinamento da educação financeira nas escolas públicas, podemos destacar:

  • Ensina a população de baixa e média renda a investir com pouco dinheiro.
  • Mostra aos jovens como é o funcionamento da economia brasileira, incluindo os direitos e deveres das pessoas de forma mais crítica e consciente.
  • Empodera os alunos e alunas a fazerem escolhas de consumo mais responsáveis.
  • Promove o planejamento financeiro para os jovens poderem alcançar seus  objetivos de longo prazo, como cursar uma faculdade, por exemplo.

Já nas escolas particulares, este cenário pode ser diferente. Isso porque as instituições costumam oferecer essa disciplina como estudo complementar na grade das crianças, assim como outras matérias, como inglês, música e teatro, por exemplo. 

Como os pais podem ensinar educação financeira para crianças?

Embora a educação financeira ainda não seja amplamente ensinada nas escolas, isso não impede que seu filho(a) adquira conhecimentos sobre essa área desde cedo. O ambiente familiar é fundamental para as crianças aprenderem na prática e começarem a seguir as orientações dos pais, mães ou responsáveis sobre o assunto.

Confira a seguir, algumas dicas de como ensinar educação financeira para as crianças:

1. Comece cedo

Mesmo crianças pequenas, de 3 a 5 anos, podem começar a entender o mundo das finanças. Use brincadeiras e exemplos do dia a dia para apresentar conceitos básicos, como dividir um lanche com os irmãos ou contar seus brinquedos.

2. Dê o exemplo

As crianças aprendem muito observando as pessoas adultas. Mostre como você lida com o dinheiro no dia a dia, explicando suas decisões financeiras com motivos e evidências, como, por exemplo: “hoje não vamos comprar sorvete porque já gastamos a mesada da semana”.

3. Converse sobre dinheiro

O dinheiro não cai da árvore, certo? Então, explique de onde ele vem, para onde ele vai e como a família se organiza financeiramente. Fale sobre as contas da casa, o supermercado, a internet, e como o trabalho garante o sustento da família. Claro, sempre de modo simples para o entendimento das crianças.

4. Use recursos lúdicos

Jogos, livros e aplicativos podem tornar o aprendizado mais divertido e interessante. Jogos como “Banco Imobiliário” e “Jogo da Vida”, por exemplo, são clássicos que ensinam sobre compra, venda e investimentos de forma divertida.

5. Incentive a mesada

A mesada dá à criança a oportunidade de praticar o que aprendeu, administrando seu próprio dinheiro, na prática. Então, se possível, defina um valor e uma periodicidade, e oriente a criança sobre como usar o dinheiro de forma responsável.

6. Ensine sobre necessidades e desejos

Ajude a criança a diferenciar entre o que é essencial (comida, roupas, moradia) e o que é supérfluo (brinquedos, doces). Explique que nem sempre podemos ter tudo o que queremos e que é preciso fazer escolhas e saber o que deve ser priorizado.

7. Estimule a poupança

Quem nunca ganhou um cofrinho de moedas quando era criança, não é mesmo? Essa é uma boa forma de incentivar a criança a guardar dinheiro para comprar algo que ela queira e seja mais caro, como um brinquedo ou um passeio. Mostre a ela como o dinheiro poupado pode crescer com o tempo e como é gratificante comprar algo com suas próprias economias.

Leia também: Como controlar as despesas fixas e economizar dinheiro?

8. Envolva a criança nas compras

Quando a criança estiver com mais idade, entre 8 e 12 anos, leve-a ao supermercado e explique como comparar preços, escolher produtos e fazer escolhas conscientes. Peça ajuda para anotar os preços e comparar as ofertas para mostrar que ela também faz parte das decisões orçamentárias da casa.

A seguir, elaboramos uma tabela com temas da educação financeira que você pode ensinar às crianças, sempre de acordo com a idade e a complexidade do tema:

tabela-educacao-financeira-infantil.png

 

Erros mais comuns na educação financeira infantil

Educar financeiramente as crianças é fundamental. Mas, alguns erros podem prejudicar o aprendizado e criar uma relação negativa com o dinheiro. Não falar sobre finanças, por exemplo, pode deixar a criança sem noção de como o dinheiro funciona. Desde cedo, elas absorvem informações, e abordar temas simples pode ajudar a criar uma base sólida. 

Outro erro é ceder a todos os desejos das crianças, pois isso pode estimular hábitos consumistas e dificultar o entendimento sobre a importância de poupar e a já mencionada diferenciação entre necessidades de desejos.

Além disso, associar dinheiro a conceitos negativos, como dizer que ele “não traz felicidade”, também pode impactar a percepção da criança. Lembre-se que o dinheiro é uma coisa, logo, não é nem bom, nem ruim. O que faz a diferença é como o utilizamos. Por isso é mais proveitoso mostrar como o dinheiro pode ser uma ferramenta para atender necessidades e realizar sonhos.

Por fim, é importante evitar usar dinheiro como recompensa ou punição, já que isso pode distorcer sua relação com o trabalho e criar vínculos emocionais prejudiciais. Enfatize que o dinheiro é resultado do esforço e do trabalho, ajudando a criança a entender seu real valor.

Onde encontrar materiais didáticos sobre educação financeira infantil?

Começando pelo offline: livrarias e bibliotecas são ótimas opções, com uma variedade de livros que abordam o tema de forma lúdica e divertida. Alguns exemplos incluem:

  • Fábula “A Cigarra e a Formiga”: clássica história que ensina sobre a importância da previdência e do planejamento para o futuro, mostrando as consequências de não se preparar para momentos de necessidade.
  • Livro “Como se fosse dinheiro”: de forma leve e divertida, a autora Ruth Rocha apresenta conceitos como o valor do trabalho, a importância do dinheiro e como ele circula na sociedade.
  • Livro “O pé de meia mágico”: com uma linguagem simples e ilustrações encantadoras, este livro conta a história de dois irmãos que aprendem sobre a importância de poupar e gastar com sabedoria.

A internet também é uma aliada nessa busca, com jogos, aplicativos infantis, sites e blogs especializados que oferecem inúmeras dicas. Inclusive, ao navegar pelo Bari Blog, é possível encontrar artigos de diferentes assuntos, como endividamentoempréstimoplanejamento financeiro, que você pode ler e depois explicar para seus filhos e filhas de forma mais didática.

Com essas dicas, temos certeza de que você já tem uma boa base para dar início à educação financeira infantil em seu lar. Não deixe de compartilhar este conteúdo com seus amigos, familiares e colegas de trabalho que também têm crianças em casa e podem aproveitar este conteúdo!

Leia também: Escola particular — quanto custa e como custear uma boa educação para seus filhos?

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