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Escola particular: quanto custa e como custear uma boa educação para seus filhos?

08 JAN 25
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Escola particular: quanto custa e como custear uma boa educação para seus filhos?
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A educação de qualidade é um dos maiores investimentos que um pai ou mãe pode fazer para o futuro de seus filhos e filhas. Mas isso também pode ser uma realidade desafiadora para muitas famílias. Afinal, garantir uma boa escola particular exige planejamento, especialmente com o custo de vida em constante alta.

Se você está se perguntando qual o preço das escolas particulares, se vale a pena fazer um empréstimo para pagar a mensalidade ou como se organizar financeiramente para não comprometer o orçamento, este conteúdo é para você. Acompanhe para saber mais!

Quanto custa a mensalidade de uma escola particular no Brasil?

O valor de uma escola particular pode variar bastante, dependendo da cidade, da estrutura da escola, da proposta pedagógica e até do nome da instituição no mercado. Mas, no geral, é um custo que precisa entrar com atenção no planejamento financeiro da família.

Para você ter uma ideia sobre valores de escola particular no país, separamos a seguir algumas médias:

  • Escola infantil particular: em cidades menores, é possível encontrar mensalidades a partir de R$ 600. Já nas capitais, o valor costuma ficar entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês.
  • Escola particular ensino médio: nessa fase, os preços tendem a ser mais altos. Em escolas mais tradicionais ou bilíngues, por exemplo, a mensalidade pode ultrapassar os R$ 5.000.
  • Ensino superior privado: se você pretende ajudar na faculdade de seus filhos(as), saiba que uma educação privada pode ficar em torno de R$ 850 a R$ 8.000 por mês — dependendo do curso, região e instituição.

Vale destacar que, além da mensalidade, também entram no pacote de despesas: material escolar, transporte, alimentação e atividades extracurriculares — tudo isso pode fazer a conta final crescer bastante no orçamento.

Por isso, antes de tomar qualquer decisão, é importante fazer as contas, pesquisar as instituições de ensino da sua região e entender o peso total desse investimento no orçamento da família.

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Confira 7 dicas de como planejar o pagamento da escola particular 

Com organização e a estratégia certa, é possível encaixar a mensalidade escolar no orçamento da família sem abrir mão de outras prioridades. Para te ajudar nessa tarefa, listamos abaixo 7 dicas essenciais que podem te ajudar nessa missão:

1. Faça um diagnóstico do orçamento familiar

Antes de matricular seu filho ou filha em uma escola particular, você precisa entender exatamente como está a sua vida financeira. Liste todas as fontes de renda e todas as despesas fixas (como aluguel, água, luz, alimentação) e variáveis (lazer, delivery, roupas, etc.) que a sua família tem mensalmente.

Para facilitar esse processo, use uma planilha ou um aplicativo de finanças para visualizar melhor os números. O importante é saber com clareza quanto sobra por mês e se há margem para assumir esse novo compromisso de longo prazo — afinal, a escola será uma despesa recorrente.

2. Estabeleça um limite de gasto com educação

Uma boa referência para manter a saúde financeira da família é que os gastos com educação não ultrapassem 20% da renda líquida familiar. Isso inclui não só a mensalidade, mas também os custos extras, como material, uniforme, transporte e alimentação.

Se os valores ultrapassarem esse limite, talvez seja hora de reconsiderar a escolha da escola ou buscar alternativas de apoio, como bolsas de estudo, descontos ou até um empréstimo para pagar faculdade ou escola.

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3. Crie uma reserva mensal exclusiva para educação

Mesmo que a mensalidade esteja em dia, imprevistos acontecem: uma troca de escola, um reajuste inesperado, uma viagem pedagógica. Ter uma reserva de emergência voltada exclusivamente para a educação ajuda a evitar endividamentos.

Nossa dica é tentar separar um pequeno valor por mês, mesmo que seja R$ 100, em uma poupança ou investimento de liquidez diária, que você possa acessar facilmente se precisar.

4. Invista com foco no futuro educacional 

Se seus filhos e filhas estão no início da vida escolar ou ainda são pequenos, mas você já está pensando no ensino deles, você tem a seu favor o fator tempo. Com isso, pode-se montar um plano de investimento voltado para a educação de médio e longo prazo.

Neste cenário, produtos como Tesouro Direto, como o IPCA para proteger da inflação, CDBs com liquidez programada, ou fundos de renda fixa podem ser boas alternativas seguras para ir acumulando dinheiro e aliviar as contas futuras — especialmente se você pensa em arcar também com o ensino superior ou intercâmbio.

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5. Pesquise escolas com bom custo-benefício

Mesmo que você não consiga pagar a melhor escola da sua região, não deixe de escolher a melhor para o momento da sua família. Em vez de ter somente uma opção, avalie a proposta pedagógica, a estrutura, o corpo docente e o alinhamento de outras instituições com os seus valores.

Além disso, visitar o local, conversar com responsáveis de estudantes, e comparar a grade curricular e os serviços oferecidos antes de tomar a decisão, também pode te ajudar a fazer uma escolha mais coerente com o momento da família e as necessidades de aprendizagem da criança ou adolescente.

6. Negocie descontos ou alternativas de pagamento

Muitas escolas estão abertas à negociação, especialmente em épocas de matrícula ou renovação. Algumas oferecem:

  • Descontos para pagamento à vista.
  • Condições especiais para mais de uma criança matriculada.
  • Parcelamentos com entrada reduzida.
  • Bolsas parciais por mérito ou renda.

Não tenha receio de conversar com a escola. Demonstrar interesse, comprometimento e buscar um acordo é sinal de responsabilidade — e muitas vezes pode trazer economia real no fim do mês.

7. Planeje com antecedência e pense no ciclo completo da educação

Muitas famílias se preocupam com o valor da mensalidade do ano atual, mas esquecem que a vida escolar é longa: da educação infantil ao ensino médio (ou até o superior). Por isso, planejar com visão de longo prazo faz toda a diferença.

Antes de escolher uma escola, verifique se ela atende a várias etapas da educação (ex: do infantil ao médio), evitando trocas futuras que podem ser mais caras. Além disso, considere reajustes anuais, que geralmente acompanham ou superam a inflação.

Por exemplo, uma mensalidade de R$ 1.500 hoje pode se transformar em R$ 2.000 ou mais em poucos anos, dependendo da política da escola. Com essa visão ampliada, você evita surpresas e pode preparar seu orçamento de forma mais consciente.

Empréstimo para pagar escola particular: vale a pena?

Depende do seu momento financeiro e do tipo de crédito que você pretende contratar. Muitos pais e mães têm receio de fazer um empréstimo para pagar a escola dos filhos e filhas, por associar isso a um endividamento

Mas, na prática, quando bem-planejado, esse tipo de crédito pode ser uma ferramenta estratégica para preservar a qualidade da educação sem comprometer outras áreas importantes do orçamento familiar — como moradia, saúde ou alimentação.

Veja a seguir quando vale a pena considerar um empréstimo e quais cuidados tomar:

  1. Quando há um desequilíbrio temporário no orçamento: mudanças inesperadas, como desemprego, separação ou problemas de saúde, podem impactar o orçamento da família. Nesse cenário, um empréstimo pessoal pode garantir a continuidade da educação sem precisar trocar a criança de escola de forma repentina.
  2. Quando os reajustes escolares ou despesas extras saem do controle: além da mensalidade, muitas famílias se surpreendem com reajustes anuais, taxas de matrícula, material, transporte ou eventos escolares. Um crédito pode ser útil para cobrir esses gastos sem recorrer ao cheque especial, por exemplo, que têm taxas de juros mais altas.
  3. Quando a instituição oferece condições vantajosas à vista: algumas escolas oferecem descontos significativos para pagamento antecipado ou integral da anuidade. Nesse caso, pegar um empréstimo com juros mais baixos pode compensar, especialmente se o desconto for maior do que o custo total do crédito.

Porém, antes de contratar um empréstimo para estudar:

  • Analise a taxa de juros e o CET (Custo Efetivo Total): antes de contratar um empréstimo, além dos juros, sempre observe o CET, pois ele contempla os encargos como um todo, incluindo juros, tarifas, entre outras despesas.
  • Tenha certeza de que a parcela cabe no seu orçamento: simule o valor da parcela e verifique se ela não vai comprometer outras despesas essenciais. O ideal é que o valor total do empréstimo para intercâmbio, escola ou faculdade não ultrapasse 20% a 25% da sua renda mensal.
  • Prefira linhas de crédito com garantia, quando possível: empréstimo com garantia de imóvel (home equity), por exemplo, é uma das linhas de crédito com juros mais baixos disponíveis. Essa pode ser uma excelente alternativa para famílias que têm patrimônio e precisam de um fôlego financeiro.

Em resumo, o empréstimo para pagar a escola particular pode ser um recurso valioso, desde que usado com estratégia e consciência. Ele serve como apoio em momentos de aperto, como forma de garantir estabilidade para os filhos e filhas, e tranquilidade para as pessoas responsáveis.

Se você decidir escolher essa solução, opte por uma linha de crédito com boas condições, juros baixos e que permita um planejamento familiar de longo prazo, como o empréstimo com garantia de imóvel do Banco Bari

Ele oferece longo prazo de pagamento e taxas muito mais acessíveis do que outros tipos de crédito pessoal. Faça uma simulação agora mesmo!

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