A educação de qualidade é um dos maiores investimentos que um pai ou mãe pode fazer para o futuro de seus filhos e filhas. Mas isso também pode ser uma realidade desafiadora para muitas famílias. Afinal, garantir uma boa escola particular exige planejamento, especialmente com o custo de vida em constante alta.
Se você está se perguntando qual o preço das escolas particulares, se vale a pena fazer um empréstimo para pagar a mensalidade ou como se organizar financeiramente para não comprometer o orçamento, este conteúdo é para você. Acompanhe para saber mais!
O valor de uma escola particular pode variar bastante, dependendo da cidade, da estrutura da escola, da proposta pedagógica e até do nome da instituição no mercado. Mas, no geral, é um custo que precisa entrar com atenção no planejamento financeiro da família.
Para você ter uma ideia sobre valores de escola particular no país, separamos a seguir algumas médias:
Vale destacar que, além da mensalidade, também entram no pacote de despesas: material escolar, transporte, alimentação e atividades extracurriculares — tudo isso pode fazer a conta final crescer bastante no orçamento.
Por isso, antes de tomar qualquer decisão, é importante fazer as contas, pesquisar as instituições de ensino da sua região e entender o peso total desse investimento no orçamento da família.
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Com organização e a estratégia certa, é possível encaixar a mensalidade escolar no orçamento da família sem abrir mão de outras prioridades. Para te ajudar nessa tarefa, listamos abaixo 7 dicas essenciais que podem te ajudar nessa missão:
Antes de matricular seu filho ou filha em uma escola particular, você precisa entender exatamente como está a sua vida financeira. Liste todas as fontes de renda e todas as despesas fixas (como aluguel, água, luz, alimentação) e variáveis (lazer, delivery, roupas, etc.) que a sua família tem mensalmente.
Para facilitar esse processo, use uma planilha ou um aplicativo de finanças para visualizar melhor os números. O importante é saber com clareza quanto sobra por mês e se há margem para assumir esse novo compromisso de longo prazo — afinal, a escola será uma despesa recorrente.
Uma boa referência para manter a saúde financeira da família é que os gastos com educação não ultrapassem 20% da renda líquida familiar. Isso inclui não só a mensalidade, mas também os custos extras, como material, uniforme, transporte e alimentação.
Se os valores ultrapassarem esse limite, talvez seja hora de reconsiderar a escolha da escola ou buscar alternativas de apoio, como bolsas de estudo, descontos ou até um empréstimo para pagar faculdade ou escola.
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Mesmo que a mensalidade esteja em dia, imprevistos acontecem: uma troca de escola, um reajuste inesperado, uma viagem pedagógica. Ter uma reserva de emergência voltada exclusivamente para a educação ajuda a evitar endividamentos.
Nossa dica é tentar separar um pequeno valor por mês, mesmo que seja R$ 100, em uma poupança ou investimento de liquidez diária, que você possa acessar facilmente se precisar.
Se seus filhos e filhas estão no início da vida escolar ou ainda são pequenos, mas você já está pensando no ensino deles, você tem a seu favor o fator tempo. Com isso, pode-se montar um plano de investimento voltado para a educação de médio e longo prazo.
Neste cenário, produtos como Tesouro Direto, como o IPCA para proteger da inflação, CDBs com liquidez programada, ou fundos de renda fixa podem ser boas alternativas seguras para ir acumulando dinheiro e aliviar as contas futuras — especialmente se você pensa em arcar também com o ensino superior ou intercâmbio.
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Mesmo que você não consiga pagar a melhor escola da sua região, não deixe de escolher a melhor para o momento da sua família. Em vez de ter somente uma opção, avalie a proposta pedagógica, a estrutura, o corpo docente e o alinhamento de outras instituições com os seus valores.
Além disso, visitar o local, conversar com responsáveis de estudantes, e comparar a grade curricular e os serviços oferecidos antes de tomar a decisão, também pode te ajudar a fazer uma escolha mais coerente com o momento da família e as necessidades de aprendizagem da criança ou adolescente.
Muitas escolas estão abertas à negociação, especialmente em épocas de matrícula ou renovação. Algumas oferecem:
Não tenha receio de conversar com a escola. Demonstrar interesse, comprometimento e buscar um acordo é sinal de responsabilidade — e muitas vezes pode trazer economia real no fim do mês.
Muitas famílias se preocupam com o valor da mensalidade do ano atual, mas esquecem que a vida escolar é longa: da educação infantil ao ensino médio (ou até o superior). Por isso, planejar com visão de longo prazo faz toda a diferença.
Antes de escolher uma escola, verifique se ela atende a várias etapas da educação (ex: do infantil ao médio), evitando trocas futuras que podem ser mais caras. Além disso, considere reajustes anuais, que geralmente acompanham ou superam a inflação.
Por exemplo, uma mensalidade de R$ 1.500 hoje pode se transformar em R$ 2.000 ou mais em poucos anos, dependendo da política da escola. Com essa visão ampliada, você evita surpresas e pode preparar seu orçamento de forma mais consciente.
Depende do seu momento financeiro e do tipo de crédito que você pretende contratar. Muitos pais e mães têm receio de fazer um empréstimo para pagar a escola dos filhos e filhas, por associar isso a um endividamento.
Mas, na prática, quando bem-planejado, esse tipo de crédito pode ser uma ferramenta estratégica para preservar a qualidade da educação sem comprometer outras áreas importantes do orçamento familiar — como moradia, saúde ou alimentação.
Veja a seguir quando vale a pena considerar um empréstimo e quais cuidados tomar:
Porém, antes de contratar um empréstimo para estudar:
Em resumo, o empréstimo para pagar a escola particular pode ser um recurso valioso, desde que usado com estratégia e consciência. Ele serve como apoio em momentos de aperto, como forma de garantir estabilidade para os filhos e filhas, e tranquilidade para as pessoas responsáveis.
Se você decidir escolher essa solução, opte por uma linha de crédito com boas condições, juros baixos e que permita um planejamento familiar de longo prazo, como o empréstimo com garantia de imóvel do Banco Bari.
Ele oferece longo prazo de pagamento e taxas muito mais acessíveis do que outros tipos de crédito pessoal. Faça uma simulação agora mesmo!
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