Sabe aquelas contas que chegam "do nada" e parecem pegar a gente de surpresa? IPVA e IPTU, material escolar, ou até mesmo presentes de aniversário e viagens de férias… Essas são as famosas despesas sazonais: gastos que se repetem em épocas específicas e que, se não forem bem planejadas, podem virar uma tremenda dor de cabeça e até te levar ao endividamento.
Mas saiba que, com um pouco de organização e as estratégias certas, é possível passar por esses períodos sem apertos financeiros. Continue lendo este artigo para descobrir como controlar despesas sazonais e confira dicas de como lidar com as dívidas!
Despesas sazonais são gastos que não ocorrem todos os meses, mas que aparecem em determinados períodos do ano — geralmente de forma previsível. Ou seja, elas não fazem parte das despesas fixas mensais, mas precisam ser consideradas no planejamento financeiro para evitar surpresas e desequilíbrios no orçamento.
Seja sobre finanças pessoais ou empresariais, ignorar esses gastos pode causar aperto no caixa quando eles surgirem. Por isso, é essencial identificá-los com antecedência e reservar os valores ao longo do ano para diluir o impacto no orçamento mensal.
Para ficar mais claro o conceito, confira alguns dos principais tipos de despesas sazonais abaixo, divididas entre pessoais e empresariais.
Esses exemplos demonstram que, embora não sejam cobrados mensalmente, essas despesas são recorrentes e devem ser incluídas no planejamento financeiro ao longo do ano. Isso evita aperto no orçamento e permite um uso mais estratégico do seu dinheiro.
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Agora que você já sabe o que são despesas sazonais, significado e exemplos, saiba que existem diferentes gastos e, se você não se planejar para enfrentá-los, pode acabar se endividando.
Mas para que isso não aconteça, abaixo criamos um guia simplificado de como manter o equilíbrio financeiro ao longo do ano — tanto em planejamentos financeiros familiares quanto empresariais.
A primeira coisa é fazer um levantamento de todas as despesas que acontecem em períodos específicos, como o pagamento de IPTU e IPVA e campanhas em datas comemorativas, no caso de empresas.
Nesta etapa, é importante que você revise suas faturas dos últimos 12 meses e tome cuidado para não esquecer nenhuma data importante - isso inclui até mesmo presentes de aniversários.
Para cada despesa sazonal, estime um valor aproximado que vai gastar com base nos anos anteriores e/ou em cotações atualizadas. Se possível, inclua uma margem de segurança e defina um valor médio para imprevistos também.
Após identificar o valor das suas despesas sazonais, você deve dividi-lo por 12 partes referentes aos meses do ano. Isso permite que você saiba exatamente quanto precisa reservar mensalmente para cobrir esse tipo de gasto.
Por exemplo, se o IPTU for R$ 1.200 e vencer em janeiro, você pode tentar guardar R$ 100 por mês ao longo do ano. Essa prática se aplica a qualquer despesa futura e visa evitar que um único mês fique sobrecarregado.
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Assim como a reserva de emergência é feita para imprevistos, o ideal é que a reserva de despesas sazonais esteja separada em uma conta bancária diferente, especialmente para esse tipo de custo. Fazer isso evita que o valor reservado seja usado para outros fins.
Registre as despesas sazonais em uma planilha mensal ou em apps que permitam a criação de metas e categorias de gastos. Assim, você conseguirá fazer uma gestão financeira clara e simples sobre quanto já foi reservado e o que ainda falta.
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A cada trimestre é importante revisar seu planejamento financeiro para ajustar valores, incluir novas despesas ou realocar recursos. Essa ação é muito importante para que seu orçamento acompanhe suas mudanças de vida ou da empresa
Se você já está enfrentando um superendividamento por conta de despesas sazonais, saiba que esse tipo de dívida é comum, pois muitas pessoas e empresas subestimam esses gastos ou não os incluem no planejamento anual.
Para reverter essa situação e sair do vermelho, separamos a seguir, algumas dicas de gestão financeira, confira!
Faça uma análise detalhada da gestão financeira do seu orçamento para descobrir quais despesas causaram o endividamento. Depois, responda às seguintes questões: foi falta de planejamento, uso de crédito sem controle ou imprevistos mal administrados?
Para ter uma visão das suas finanças, organize todas as dívidas que estão em aberto em uma lista com:
Em seguida, separe-as conforme as prioridades. A dica aqui é começar com as mais fáceis de pagar, mas considerando quais têm taxa de juros maiores também, uma vez que são elas que fazem sua dívida crescer mais rápido.
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Você sabia que pode falar com as instituições financeiras que estão em débito para tentar renegociar suas dívidas? Essa é uma boa estratégia para conseguir redução de multas, parcelamentos com condições mais acessíveis e até a troca de uma dívida cara, como o rotativo do cartão, por linhas mais baratas, como o empréstimo com garantia, que oferece juros menores e mais tempo para pagar.
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Além de se organizar e tentar renegociações, é importante que você também faça a sua parte ao economizar um valor mensalmente para a quitação das dívidas. Isso pode ser feito com atitudes simples como adiar comprar não urgentes e reduzir custos variáveis (lazer, delivery, serviços por assinatura como streamings de filmes).
Mesmo com dívidas para pagar, comece a separar um pequeno valor por mês para cobrir os próximos gastos sazonais. Isso é essencial para evitar que o problema se repita no ano seguinte.
Se o orçamento está muito apertado e fica difícil até para realizar as etapas anteriores, nossa sugestão é que você procure por um crédito com responsabilidade, como o empréstimo para quitar dívidas, por exemplo.
No Banco Bari, o empréstimo com garantia de imóvel (home equity) é um exemplo de solução financeira que pode ser muito útil nesses casos, tanto para pessoas físicas quanto empresas.
Assim, você troca diferentes dívidas por uma única conta com juros mais baixos e um longo prazo para pagar, o que lhe dá um fôlego no orçamento e possibilita uma gestão financeira mais tranquila para você ou sua empresa.
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