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A inadimplência é um desafio financeiro enfrentado por milhões de brasileiros. Questões como o aumento do custo de vida e a carência de programas de educação financeira abrangentes e inclusivos levam muitas pessoas a atrasarem ou deixarem de pagar suas contas.
De fato, segundo dados do Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, organizado pela Serasa, no mês de junho de 2024, eram mais de 72 milhões de brasileiros em situação de inadimplência.
Neste artigo, vamos entender o que é inadimplência, quais suas causas, consequências e, principalmente, como sair dessa situação, não ser inadimplente e ter uma vida financeira mais tranquila.
Inadimplência é o que ocorre quando uma pessoa (ou empresa) não cumpre com suas obrigações de pagamento de uma ou mais dívidas na data acordada. É o famoso “atraso no pagamento”, que pode acabar levando à incidência de juros.
Um quadro de inadimplemento pode incluir pagamentos atrasados de empréstimos, faturas de cartão de crédito, contas de serviços essenciais, entre outros compromissos financeiros que, por qualquer que seja o motivo, não foram quitados.
A inadimplência pode ser classificada como:
Leia também: Endividamento: como se livrar das dívidas acumuladas
Quase ninguém deixa de pagar as contas porque quer, por pura malandragem. Em geral, as pessoas passam por alguma situação que impossibilita o cumprimento da obrigação junto ao credor.
A verdade é que existem diversas razões pelas quais as pessoas se tornam inadimplentes:
Leia também: Um passo de cada vez: construa sua reserva de emergência
Quando uma pessoa torna-se inadimplente, isso pode interferir na sua vida de diversas formas. Entre as principais consequências da inadimplência, destacam-se:
A inadimplência afeta diretamente o score de crédito do consumidor. Quando uma dívida não é paga, a pontuação de crédito do devedor tende a cair, dificultando o acesso a novas linhas de crédito ou fazendo com que elas sejam oferecidas com juros mais altos, uma vez que o solicitante passa a ser visto como um “mau pagador”.
Cidadãos inadimplentes podem ter dificuldade em conseguir novos financiamentos ou até mesmo serviços básicos, como uma conta de celular. Isso também faz com que, muitas vezes, os inadimplentes enfrentem condições mais rigorosas na hora de fazer compras ou solicitar serviços de crédito, incluindo a exigência de garantias adicionais.
Credores podem iniciar ações de cobrança para tentarem receber o que lhes é devido por quem está inadimplente. Essas ações podem incluir a inscrição do nome do devedor em cadastros de inadimplentes, como Serasa e SPC, ou, em casos mais extremos, processos judiciais que podem levar à penhora de bens.
Uma pesquisa recente atesta: sete em cada dez brasileiros acreditam que problemas financeiros afetam a saúde mental. Não conseguir pagar as contas pode aumentar os níveis de estresse de uma pessoa, afetando consideravelmente sua qualidade de vida. Ansiedade, insônia e depressão são alguns dos problemas que podem afetar quem está inadimplente.
Partindo do princípio que ninguém quer ficar com o nome sujo nem sofrer as consequências que listamos acima, acreditamos que é de interesse geral conhecer algumas formas de evitar o inadimplemento.
Como não existe fórmula mágica, tenha em mente que o que vamos trazer aqui são dicas de educação financeira simples, mas bastante efetivas no que diz respeito a evitar o acúmulo de dívidas e a consequente inadimplência.
O primeiro passo para evitar o endividamento fora de controle é ter uma visão clara de sua situação financeira. Para isso, faça um levantamento da sua renda mensal e mapeie todas as suas dívidas, incluindo valores, prazos e taxas de juros.
Com isso, você entenderá a dimensão do problema e terá mais clareza para planejar seus próximos passos.
Feito isso, você pode tentar negociar com seus credores. Muitos deles estão dispostos a negociar condições melhores para seus devedores - especialmente quando enfrentam o risco de não receber nada.
Em diversos casos, é possível conseguir parcelamentos, descontos ou redução dos juros, condições que podem viabilizar o pagamento das dívidas.
Leia também: Renegociação de dívidas: como fazer com a Receita Federal?
Após concluir as negociações, crie um plano de pagamento realista. Priorize as contas que têm as maiores taxas de juros ou aquelas que têm maior impacto no seu score de crédito.
Evite ao máximo apelar para o cartão de crédito, afinal, isso vai se tornar uma nova dívida a ser paga. O que você pode fazer é rever seu orçamento, cortando gastos supérfluos para conseguir pagar suas dívidas.
Leia também: Quais dívidas pagar primeiro? 4 dicas na hora de priorizar
Quem já foi parar na lista do Serasa ou dos grandes bancos, pode ficar de olho nos feirões de renegociação que são realizados esporadicamente por estas instituições. Nestes eventos, quem está afundado em contas a pagar pode conseguir excelentes condições para liquidar suas dívidas.
Entre os feirões mais tradicionais, temos o “Desenrola” e o “Limpa Nome”, mas muitos outros são organizados ao longo do ano. Fique de olho e aproveite essas oportunidades para conseguir renegociações favoráveis.
A consolidação de dívidas é uma estratégia que pode fazer toda a diferença para quem está inadimplente. Neste cenário, você contrata um novo empréstimo para pagar todas as dívidas que possui, consolidando-as em um único pagamento mensal.
Na prática, você troca várias dívidas, com prazos e taxas de juros distintas, por uma única dívida, que pode ter juros mais baixos e melhores condições de pagamento. Ao minimizar o número de boletos a serem pagos, as chances de você ficar inadimplente diminuem consideravelmente.
Falamos isso com conhecimento de causa: aqui no Bari, o empréstimo para quitar dívidas corresponde a 41% das solicitações que recebemos nos últimos seis meses. Ou seja, o crédito que concedemos tem ajudado muitas pessoas a abandonarem a inadimplência e terem uma relação mais saudável com seu dinheiro.
Se a ideia de consolidar suas dívidas lhe parece interessante, considere o empréstimo com garantia de imóvel do Bari (clique aqui e faça sua simulação). Nosso propósito é transformar realidades financeiras por meio de um crédito mais justo, saudável e inteligente.
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