O Banco

Para você

Para sua empresa

Blog

Parceiros

Empréstimo
/ Home Equity

A forma mais inteligente de conseguir o dinheiro que você precisa para obter capital de giro, ampliar o negócio e manter bom fluxo de caixa.

Saiba todos os detalhes
2ª via do boleto

Serviços ao mercado financeiro

Saiba mais
Dicionário financeiro

IOF: o que é, para que serve e o que muda com o novo aumento

29 MAI 25
IOF: o que é, para que serve e o que muda com o novo aumentoDicionário financeiro
IOF: o que é, para que serve e o que muda com o novo aumento
COMPARTILHE

IOF é um daqueles impostos que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia, mas que têm impacto direto na nossa organização financeira, uma vez que está incutido em diversas operações financeiras como empréstimos, compras internacionais, câmbio e até investimentos.

Recentemente, o anúncio de um aumento no IOF, feito pelo Ministério da Fazenda, gerou polêmica e levantou dúvidas sobre como isso pode afetar o bolso dos brasileiros. Neste artigo, vamos entender o que é o IOF, qual sua função na economia e o que muda com a nova regra anunciada pelo governo.

O que é IOF?

A sigla IOF significa Imposto sobre Operações Financeiras. Trata-se de um tributo federal cobrado nas mais diversas transações financeiras, como:

  • Contratação de empréstimos e financiamentos
     
  • Operações de câmbio (como compra de moeda estrangeira)
     
  • Compras internacionais feitas com cartão de crédito
     
  • Contratação de seguros
     
  • Aplicações e resgates de certos tipos de investimentos

Diferente de outros impostos que incidem sobre a renda ou o consumo, o IOF tem uma característica específica: ele incide sobre o uso de dinheiro — ou seja, sobre o movimento do capital.

Leia também: IPCA: o que é e por que usamos esse índice como indexador?

Para que serve o IOF?

O Imposto sobre Operações Financeiras cumpre duas funções principais: a primeira delas, obviamente, é servir como um instrumento de arrecadação para o governo federal. Quando pensamos individualmente, o valor pode ser irrisório, mas pense em mais de 200 milhões de brasileiros realizando transações todos os dias. O montante é enorme.

Sua segunda função principal é servir como uma ferramenta de política econômica. Ou seja, o imposto permite que o governo possa regular a atividade financeira e o fluxo de capital do país. O governo pode, por exemplo, aumentar o IOF sobre operações de crédito como forma de desestimular o endividamento da população ou conter a inflação. Da mesma forma, ele pode reduzir temporariamente esta alíquota, a fim de estimular o consumo e a circulação de dinheiro.

Os dados provenientes da arrecadação do IOF também ajudam a monitorar a atividade econômica no país. Como o imposto incide sobre diversas transações financeiras, ele funciona como uma espécie de termômetro do volume de movimentações. Em geral, quanto maior a arrecadação, maior o número de operações realizadas. 

No entanto, é importante destacar que um aumento no IOF arrecadado não significa necessariamente crescimento econômico, uma vez que parte relevante dessa arrecadação pode estar relacionada, por exemplo, à contratação de empréstimos em períodos de aperto financeiro.

Leia também: Taxa selic acumulada: como acontece e no que impacta a sua vida

Como o IOF é cobrado?

Como o IOF incide sobre diversos tipos de transações, não existe uma única forma de cobrança: a forma e o valor variam conforme o tipo de operação. Vejamos alguns exemplos:

  • Empréstimos: o IOF incide sobre o valor de crédito que é liberado, com uma alíquota diária (limitada a 365 dias) e uma alíquota fixa adicional.
     
  • Cartão de crédito internacional: a alíquota cobrada é de 4,38% sobre o valor total da compra.
     
  • Câmbio: compra de moeda estrangeira para turismo ou remessas internacionais também são taxadas. O valor depende do montante adquirido e do preço da moeda.

É importante destacar que o IOF é automaticamente incluído nas operações, ou seja, o você não precisa calcular ou pagar separadamente – mas sente seu impacto no custo final de cada transação.

Leia também: Glossário Financeiro - O que é taxa Selic?

Aumento do IOF: o que muda?

Em maio de 2025, o governo federal anunciou um aumento no IOF sobre operações de crédito. A medida foi publicada no Diário Oficial da União e começa a valer a partir de 1º de junho de 2025

O aumento chega como parte de um pacote de medidas para reforçar o ajuste fiscal e contribuir para o equilíbrio das contas públicas, em um contexto de contenção de despesas e busca por estabilidade macroeconômica.

As mudanças vão afetar diversas operações financeiras. No crédito para empresas, a alíquota na contratação subiu de 0,38% para 0,95%, com a taxa diária passando de 0,0041% para 0,0082%, elevando o teto anual de 1,88% para 3,95%. Para empresas do Simples Nacional, a alíquota anual aumentou de 0,88% para 1,95%.

No câmbio, compras com cartões internacionais e aquisição de moeda estrangeira em espécie passaram a ser tributadas em 3,5%. Além disso, investimentos mensais superiores a R$ 50 mil em planos de previdência privada do tipo VGBL agora enfrentam uma alíquota de 5%. O governo também havia proposto uma alíquota de 3,5% sobre aplicações de fundos no exterior, mas essa medida foi revogada após críticas do mercado.

Leia também: Juros: você sabe quanto está pagando ou recebendo?

Por que o IOF foi aumentado?

Segundo o governo, a decisão tem como objetivo reforçar o caixa da União para equilibrar o orçamento e manter os compromissos fiscais, em um momento de incertezas econômicas e alta de gastos públicos.

No entanto, a medida foi criticada por diversos especialistas do mercado, que veem a mudança como um desestímulo ao consumo e ao crédito – especialmente num cenário em que as famílias já enfrentam altas taxas de juros e inflação persistente.

Leia também: Reforma Tributária: o que muda na prática com as novas regras

Quem será mais impactado?

O aumento do IOF afeta diretamente quem pretende contratar empréstimos ou financiamentos, especialmente os de curto prazo. Como o imposto é aplicado diariamente sobre o saldo devedor, mesmo uma diferença aparentemente pequena na alíquota pode gerar aumento significativo no custo final da operação.

Além disso, pessoas jurídicas e profissionais liberais que utilizam crédito para capital de giro ou expansão de negócios também sentirão o impacto cumulativo do aumento aplicado sobre o saldo devedor diário.

Leia também: Como escolher empréstimos com juros baixos e garantir mais economia

IOF e crédito: o que considerar antes de contratar

Diante do aumento do IOF, é ainda mais importante avaliar cuidadosamente as condições de crédito antes de tomar uma decisão. Algumas dicas importantes:

  • Compare o Custo Efetivo Total (CET) das propostas, que inclui o IOF e outras taxas.
     
  • Prefira modalidades com juros mais baixos, como o empréstimo com garantia de imóvel, que costuma oferecer melhores condições de prazo e taxas.
     
  • Planeje o uso do crédito: saber exatamente quanto e por quanto tempo você vai precisar do dinheiro ajuda a minimizar custos com juros e tributos.

O IOF também afeta investimentos?

Sim. Em algumas aplicações de renda fixa, como fundos de curto prazo, o IOF pode incidir sobre o rendimento, especialmente em resgates realizados antes de 30 dias

É o chamado “come-cotas do IOF”, que reduz gradualmente até desaparecer após o primeiro mês. Por isso, quem investe deve ficar atento ao prazo mínimo de permanência para evitar esse desconto.

Leia também: 8 principais tipos de investimentos e como escolher o ideal para você

Conclusão

Imposto sobre Operações Financeiras é um imposto presente em várias operações financeiras do nosso cotidiano. Embora muitas vezes não percebido, ele impacta o custo de empréstimos, o valor final de compras internacionais e até o rendimento de certos investimentos.

Com o recente aumento do IOF sobre o crédito, torna-se ainda mais importante analisar bem as alternativas disponíveis no mercado antes de assumir qualquer compromisso financeiro de médio ou longo prazo.

Uma opção que pode ser vantajosa para quem precisa de crédito é o empréstimo com garantia de imóvel do Bari. Com ele, você obtém até 60% do valor do seu imóvel em crédito, e conta com taxas de juros mais baixas e até 240 meses para pagar. Tudo isso com o suporte de um time de especialistas, e  solidez de um banco especialista em crédito imobiliário.

Simule agora e veja como funciona!

Veja também

Bariblog

Este site usa cookies e outras tecnologias que ajudam a personalizar o conteúdo de acordo com nossaPolitica de Privacidade. Ao continuar navegando, você declara estar ciente dessas condições.