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Como abrir uma empresa em 2025: passo a passo

29 SET 25
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Como abrir uma empresa em 2025: passo a passo
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O sonho de abrir o próprio negócio faz parte da vida de muitas pessoas no Brasil. Conforme o Mapa de Empresas do Governo Federal, do segundo semestre de 2025, o país conta com mais de 24 milhões de empresas ativas, um número que comprova a força do empreendedorismo no país.

Para se juntar a essa estatística e descobrir como abrir uma empresa do jeito certo, saiba que o processo exige mais do que vontade: é preciso ter planejamento, estratégia e conhecimento. Isso porque, sem a devida organização, muitas pessoas acabam parando no primeiro grande obstáculo que é a burocracia para formalizar o CNPJ.

Por isso, criamos este guia para te mostrar como começar um negócio do zero, o que considerar antes de abrir uma empresa, o que a lei diz, além de ensinar como abrir um CNPJ. Acompanhe!

O que é preciso para abrir uma empresa?

Antes de se preocupar com a burocracia e os documentos, o sucesso de um novo negócio começa com planejamento. Empreendedores e empreendedoras de sucesso precisam de uma estratégia clara de como transformar a empresa em um negócio viável. 

Para isso, nossa dica é começar definindo algumas informações importantes, como:

1. Criar um plano de negócios

O plano de negócios é o seu mapa. É um documento que organiza suas ideias e define o roteiro da sua empresa. Ele não precisa ser complexo, mas deve responder a perguntas fundamentais que guiarão suas decisões. Alguns exemplos são:

  • O que você vai vender? Defina o produto ou serviço e qual problema ele resolve no mercado.
  • Para quem você vai vender? O público-alvo e as suas necessidades.
  • Como você vai vender? Canais de venda (loja física, e-commerce, redes sociais) e suas estratégias de marketing.
  • Qual o cenário? Quem são seus principais concorrentes e quais são seus diferenciais em relação a eles?
  • Quais são os números? O investimento inicial necessário, como os custos fixos e variáveis.

Leia também: Um passo de cada vez — dicas de planejamento financeiro para profissionais liberais

2. Escolher um dos tipos de CNPJ

A escolha do tipo de CNPJ é uma das decisões mais importantes, pois ele define as regras sobre sócios e sócias, capital social e, principalmente, a responsabilidade da pessoa proprietária em relação às dívidas do negócio. Para quem está começando, os mais comuns são:

MEI (Microempreendedor Individual)

Formato mais simples e com menor custo para quem trabalha por conta própria. Ideal para quem fatura até R$ 81.000 por ano (valor vigente em 2025, sujeito a alterações), não tem pessoas sócias e exerce uma das atividades permitidas. 

Vale dizer que a figura do MEI foi instituída pela Lei Complementar n.º 128/2008, e seus impostos são pagos em uma guia única mensal (DAS).

SLU (Sociedade Limitada Unipessoal)

Uma excelente opção para quem quer empreender sozinho(a), mas não se enquadra no MEI. Sua grande vantagem, garantida pela Lei da Liberdade Econômica (Lei n.º 13.874/2019), é a responsabilidade limitada: o patrimônio pessoal da pessoa proprietária fica separado das dívidas da empresa.

LTDA (Sociedade Limitada)

É a modalidade mais comum para empresas com duas ou mais pessoas sócias, regulamentada pelos artigos 1.052 a 1.087 do Código Civil. Assim como na SLU, a responsabilidade de cada uma é limitada à sua participação no capital social da empresa, protegendo seus bens pessoais.

3. Definir o regime tributário

O regime tributário é o sistema que define como sua empresa irá apurar e pagar os impostos. A escolha correta, geralmente feita com o auxílio de profissionais da área da contabilidade, pode gerar uma boa economia. Os principais regimes disponíveis são:

  • Simples Nacional: um regime simplificado que unifica diversos impostos (federais, estaduais e municipais) em uma única guia de pagamento (DAS). É a opção mais comum para micro e pequenas empresas (MEIs).
  • Lucro presumido: indicado para empresas que não se enquadram no Simples Nacional. Os impostos são calculados com base em uma presunção de lucro definida por lei, que varia conforme a atividade da empresa.
  • Lucro real: obrigatório para empresas de grande porte, com faturamento anual acima de R$ 78 milhões. Aqui, os impostos são calculados sobre o lucro líquido real apurado pela empresa.

Leia também: Reforma Tributária — o que muda na prática com as novas regras

Como criar um CNPJ para minha empresa, na prática

Após conferir o que é preciso para abrir uma empresa, com todas as escolhas feitas, chega o momento de abrir o CNPJ. E se você nunca fez esse processo, listamos os principais passos a seguir:

O que precisa para abrir um CNPJ para MEI

Se você se enquadra como Microempreendedor(a) Individual, o processo é simples, gratuito e pode ser feito por conta própria:

  1. Acesse o Portal do Empreendedor: o único canal oficial é o portal do governo federal, o gov.br.
  2. Faça o login: entre na sua conta gov.br. Vale ressaltar que para esta ação é necessário ter nível Prata ou Ouro.
  3. Preencha o formulário online: o sistema solicitará seus dados pessoais e as informações do seu negócio (nome fantasia, atividades, endereço).
  • Documentos para abrir empresa: tenha em mãos seu CPF, RG e o número do recibo da sua última declaração do Imposto de Renda (ou o Título de Eleitor).

  1. Emita o certificado na hora: ao final, o CCMEI (Certificado da Condição de Microempreendedor Individual) é gerado imediatamente. Este documento já contém seu CNPJ e serve como o registro oficial da sua empresa, permitindo que você comece a operar.

Atenção: não precisa pagar para abrir o MEI, essa é uma operação 100% gratuita. Cuidado com golpes! O único custo do MEI é o pagamento mensal da guia DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que unifica os impostos e a contribuição para o INSS.

Leia também: Empréstimo para MEI — tudo o que você precisa saber para conseguir

O que precisa para abrir um CNPJ para SLU e LTDA

Com exceção do MEI, todos os outros formatos de empresa exigem um processo mais detalhado, e a contratação de um serviço de contabilidade é legalmente obrigatória e essencial para guiar você por estas etapas:

  1. Consulte a Viabilidade e o DBE: o primeiro passo formal é a Consulta de Viabilidade, feita online na Junta Comercial do seu estado. Ela serve para verificar se o nome escolhido para a empresa está disponível e se a atividade comercial é permitida no endereço desejado. Em seguida, é preenchido o DBE (Documento Básico de Entrada), que é a solicitação do CNPJ junto à Receita Federal.
  2. Elabore o contrato social: este é o documento de fundação da sua empresa. Elaborado pela sua contabilidade ou advocacia, ele define as regras do negócio — quem são as pessoas sócias, o capital social, o endereço da sede, as atividades (CNAE) e a participação de cada uma.
  3. Registro na Junta Comercial e obtenção do CNPJ: com o Contrato Social assinado, a sua contabilidade te registrará na Junta Comercial, com seus documentos pessoais. Na maioria dos estados, o sistema já é integrado à Receita Federal, e nesta etapa, o seu número de CNPJ é oficialmente criado.
  • Documentos para abrir empresa: vias do Contrato Social assinadas; cópias autenticadas do RG e CPF de todas as pessoas sócias; comprovante de endereço de todas as pessoas sócias; comprovante de endereço da sede da empresa e a consulta de Viabilidade aprovada e DBE.

  • Custos: aqui incide a taxa de registro da Junta Comercial, que varia significativamente de um estado para outro — podendo ir de R$ 100 a mais de R$ 500.

  1. Inscrições e licenças para operar: quando estiver com o CNPJ em mãos, a empresa já existe, mas ainda não pode operar. Faltam as licenças finais:
  • Alvará de funcionamento: a permissão da prefeitura para que sua empresa possa abrir as portas.

  • Licenças específicas: dependendo da atividade, podem ser necessários alvarás do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária.

  • Custos: a emissão do alvará e de outras licenças envolve geralmente o pagamento de taxas municipais, cujos valores também variam conforme a cidade e a atividade da empresa.

Leia também: Fluxo de caixa — o que é, como funciona e por que é importante para a sua empresa

Como abrir meu próprio negócio usando um empréstimo?

Agora que você já conhece todo o planejamento e a burocracia para abrir uma empresa, saiba que muitas pessoas empreendedoras se deparam com o desafio final: o capital inicial. Ter uma grande ideia e um plano de negócios sólido é fundamental, mas é o investimento financeiro que transforma o sonho em realidade. 

Para quem não possui todos os recursos necessários, um empréstimo para abrir um negócio é a solução mais comum. No entanto, conseguir crédito para uma empresa que ainda não existe pode ser difícil. Os bancos tradicionais costumam ver novos empreendimentos como um risco, o que resulta em taxas de juros altas e valores de crédito limitados.

É aqui que uma alternativa inteligente entra em cena: em vez de solicitar um crédito pessoal para sua futura empresa, você pode solicitar um empréstimo com imóvel de garantia e usar sua propriedade para conseguir juros baixos, prazos estendidos, e valores mais altos.

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  • Taxas de juros baixas.
  • Valores elevados de crédito — até 10 milhões de reais.
  • Até 20 anos para quitar a dívida.
  • Até 6 meses de fôlego para começar a pagar.

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Leia também: Conheça os principais tipos de empréstimo e as vantagens de cada um

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