O sonho de abrir o próprio negócio faz parte da vida de muitas pessoas no Brasil. Conforme o Mapa de Empresas do Governo Federal, do segundo semestre de 2025, o país conta com mais de 24 milhões de empresas ativas, um número que comprova a força do empreendedorismo no país.
Para se juntar a essa estatística e descobrir como abrir uma empresa do jeito certo, saiba que o processo exige mais do que vontade: é preciso ter planejamento, estratégia e conhecimento. Isso porque, sem a devida organização, muitas pessoas acabam parando no primeiro grande obstáculo que é a burocracia para formalizar o CNPJ.
Por isso, criamos este guia para te mostrar como começar um negócio do zero, o que considerar antes de abrir uma empresa, o que a lei diz, além de ensinar como abrir um CNPJ. Acompanhe!
Antes de se preocupar com a burocracia e os documentos, o sucesso de um novo negócio começa com planejamento. Empreendedores e empreendedoras de sucesso precisam de uma estratégia clara de como transformar a empresa em um negócio viável.
Para isso, nossa dica é começar definindo algumas informações importantes, como:
O plano de negócios é o seu mapa. É um documento que organiza suas ideias e define o roteiro da sua empresa. Ele não precisa ser complexo, mas deve responder a perguntas fundamentais que guiarão suas decisões. Alguns exemplos são:
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A escolha do tipo de CNPJ é uma das decisões mais importantes, pois ele define as regras sobre sócios e sócias, capital social e, principalmente, a responsabilidade da pessoa proprietária em relação às dívidas do negócio. Para quem está começando, os mais comuns são:
Formato mais simples e com menor custo para quem trabalha por conta própria. Ideal para quem fatura até R$ 81.000 por ano (valor vigente em 2025, sujeito a alterações), não tem pessoas sócias e exerce uma das atividades permitidas.
Vale dizer que a figura do MEI foi instituída pela Lei Complementar n.º 128/2008, e seus impostos são pagos em uma guia única mensal (DAS).
Uma excelente opção para quem quer empreender sozinho(a), mas não se enquadra no MEI. Sua grande vantagem, garantida pela Lei da Liberdade Econômica (Lei n.º 13.874/2019), é a responsabilidade limitada: o patrimônio pessoal da pessoa proprietária fica separado das dívidas da empresa.
É a modalidade mais comum para empresas com duas ou mais pessoas sócias, regulamentada pelos artigos 1.052 a 1.087 do Código Civil. Assim como na SLU, a responsabilidade de cada uma é limitada à sua participação no capital social da empresa, protegendo seus bens pessoais.
O regime tributário é o sistema que define como sua empresa irá apurar e pagar os impostos. A escolha correta, geralmente feita com o auxílio de profissionais da área da contabilidade, pode gerar uma boa economia. Os principais regimes disponíveis são:
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Após conferir o que é preciso para abrir uma empresa, com todas as escolhas feitas, chega o momento de abrir o CNPJ. E se você nunca fez esse processo, listamos os principais passos a seguir:
Se você se enquadra como Microempreendedor(a) Individual, o processo é simples, gratuito e pode ser feito por conta própria:
Documentos para abrir empresa: tenha em mãos seu CPF, RG e o número do recibo da sua última declaração do Imposto de Renda (ou o Título de Eleitor).
Atenção: não precisa pagar para abrir o MEI, essa é uma operação 100% gratuita. Cuidado com golpes! O único custo do MEI é o pagamento mensal da guia DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que unifica os impostos e a contribuição para o INSS.
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Com exceção do MEI, todos os outros formatos de empresa exigem um processo mais detalhado, e a contratação de um serviço de contabilidade é legalmente obrigatória e essencial para guiar você por estas etapas:
Documentos para abrir empresa: vias do Contrato Social assinadas; cópias autenticadas do RG e CPF de todas as pessoas sócias; comprovante de endereço de todas as pessoas sócias; comprovante de endereço da sede da empresa e a consulta de Viabilidade aprovada e DBE.
Custos: aqui incide a taxa de registro da Junta Comercial, que varia significativamente de um estado para outro — podendo ir de R$ 100 a mais de R$ 500.
Alvará de funcionamento: a permissão da prefeitura para que sua empresa possa abrir as portas.
Licenças específicas: dependendo da atividade, podem ser necessários alvarás do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária.
Custos: a emissão do alvará e de outras licenças envolve geralmente o pagamento de taxas municipais, cujos valores também variam conforme a cidade e a atividade da empresa.
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Agora que você já conhece todo o planejamento e a burocracia para abrir uma empresa, saiba que muitas pessoas empreendedoras se deparam com o desafio final: o capital inicial. Ter uma grande ideia e um plano de negócios sólido é fundamental, mas é o investimento financeiro que transforma o sonho em realidade.
Para quem não possui todos os recursos necessários, um empréstimo para abrir um negócio é a solução mais comum. No entanto, conseguir crédito para uma empresa que ainda não existe pode ser difícil. Os bancos tradicionais costumam ver novos empreendimentos como um risco, o que resulta em taxas de juros altas e valores de crédito limitados.
É aqui que uma alternativa inteligente entra em cena: em vez de solicitar um crédito pessoal para sua futura empresa, você pode solicitar um empréstimo com imóvel de garantia e usar sua propriedade para conseguir juros baixos, prazos estendidos, e valores mais altos.
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