Ao abrir a fatura do cartão de crédito, é comum encontrar diversos termos técnicos. Entre eles, um dos que mais assusta as pessoas, é o famoso “rotativo”. Se você já pagou o valor mínimo da fatura ou apenas uma parte do total, certamente já viu essa cobrança crescer no mês seguinte.
Mas, afinal, o que significa encargo rotativo e por que ele é considerado uma das modalidades de crédito mais caras do mercado?
Continue a leitura deste artigo para entender o que são encargos de rotativo, como ele é calculado e as regras que limitam essa cobrança para que você possa proteger o seu bolso. Acompanhe!
Para entender o que são encargos de rotativo, imagine que o banco te emprestou dinheiro para pagar a sua própria fatura do cartão de crédito. Neste cenário, o encargo rotativo é a taxa cobrada quando você não paga o valor integral até a data de vencimento.
Ou seja, basicamente, é um crédito de emergência automático oferecido pela instituição financeira para passar a sua dívida do cartão de crédito para o mês seguinte.
A cobrança é acionada automaticamente em duas situações principais:
Dessa forma, em ambos os casos, a diferença que ficou sem pagar entra no crédito rotativo e, sobre ela, incidem os encargos financeiros rotativos.
Agora que você já sabe o que significa encargo financeiro rotativo, vamos entender a matemática por trás dessa cobrança, que considera juros compostos e impostos — o que faz a dívida crescer rapidamente.
Ao entrar no rotativo, você não paga apenas pelo “aluguel” do dinheiro (juros), mas também paga um imposto obrigatório ao governo. Entenda a diferença:
* As alíquotas vigentes podem ser consultadas no Decreto n.º 6.306/2007 (Regulamento do IOF) e no site da Receita Federal.
Vale destacar que uma mudança importante entrou em vigor em janeiro de 2024, trazida pela Lei do Desenrola (Lei n.º 14.690/2023) e regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O total de juros e encargos cobrados no rotativo e no parcelado do cartão de crédito não pode exceder 100% do valor da dívida original.
Antes dessa regra, uma dívida de cartão podia multiplicar por 3, 4 ou 5 vezes em pouco tempo. Agora, ela tem um limite máximo: ela só pode dobrar, e nada mais.
Exemplo: se você deixou de pagar R$ 1.000,00 da fatura, o valor máximo que o banco pode cobrar de juros e multas acumulados é de R$ 1.000,00. Ou seja, o valor total da sua dívida nunca ultrapassará R$ 2.000,00.
Quando o orçamento aperta e não é possível pagar o valor total da fatura, como vimos, a pessoa geralmente se depara com duas opções: pagar o mínimo (entrando no rotativo) ou contratar o parcelamento da fatura oferecido pelo banco.
Embora ambas sejam formas de adiar o pagamento, elas funcionam de maneiras muito diferentes. A seguir, entenda melhor essa diferença:
A partir disso, se você não tiver acesso a nenhuma outra linha de crédito, como um empréstimo pessoal ou com garantia, optar pelo parcelamento da fatura costuma ser financeiramente mais vantajoso.
Mas, é importante alertar: mesmo sendo “melhor” que o rotativo, o parcelamento do cartão de crédito ainda possui juros muito acima da média. Por isso, nossa dica continua sendo buscar crédito fora do cartão para quitar a fatura à vista.
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Embora as regras que informamos anteriormente ajudem a evitar a famosa “bola de neve” nas dívidas do cartão de crédito, entrar nessa modalidade ainda é perigoso para a saúde financeira.
Isso porque, enquanto um empréstimo consignado ou com garantia pode ter taxas baixas ao mês, o rotativo pode chegar a taxas anuais extremamente elevadas, comprometendo sua capacidade de pagamento rapidamente.
Além disso, pelas normas do Banco Central, você só pode usar o crédito rotativo por um ciclo de fatura (30 dias). Se no mês seguinte você ainda não conseguir quitar o total, o banco é obrigado a parcelar o saldo devedor em uma linha de crédito parcelado — que costuma ter juros um pouco menores, mas ainda altos —, para evitar que você fique “girando” a dívida indefinidamente.
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A melhor forma de lidar com o encargo rotativo é fugir dele. Então, se você percebeu que não vai conseguir pagar a fatura total do seu cartão de crédito, evite pagar somente o mínimo.
A nossa dica é buscar um crédito com juros menores. Vale a pena contratar um empréstimo com garantia de imóvel ou pessoal, por exemplo, pois eles possuem taxas muito mais baixas, para pagar a fatura do cartão à vista.
Assim, você troca uma dívida que cresce todo mês por uma única: mais controlada, com parcelas fixas e juros justos.
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Se você está com dívidas no cartão e quer organizar as contas para não sofrer mais com os encargos do rotativo, a solução pode estar na escolha do crédito ideal.
No Banco Bari, oferecemos o empréstimo com garantia de imóvel, uma modalidade com taxas de juros menores do que o cartão de crédito e prazos de pagamento estendidos — até 240 meses.
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